De acordo com comunicado emitido pela Casa Branca, o pacote adicional de assistência de segurança aos ucranianos contará com sistemas aéreos não tripulados, foguetes e munições que serão utilizadas pelo Himars (Sistema Americano de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade), dispositivos de remoção de minas e equipamentos de comunicação.
Além disso, também foi informado que os EUA estão se preparando para entregar mais uma remessa de equipamentos que têm como principal objetivo a restauração dos sistemas de energia de Kiev danificados ao longo da guerra.
“Como parte de nossos esforços para responder aos ataques da Rússia contra a infraestrutura energética crítica da Ucrânia, os Estados Unidos estão se preparando para entregar a terceira remessa do Departamento de Energia de equipamentos da rede de transmissão elétrica para a Ucrânia até o início de março. A remessa incluirá vários geradores móveis para ajudar a fornecer energia de reserva”, ressaltou a Casa Branca.
Sanções à Rússia
No que diz respeito às novas sanções impostas à Rússia , destaque para uma ofensiva dos norte-americanos e dos países membros do G7 contra os principais setores geradores de receita para os russos. O intuito dessa medida é “degradar ainda mais a economia russa”.
“Isso resultará na imposição de sanções a mais de 200 indivíduos e entidades, incluindo atores russos e de outros países na Europa, Ásia e Oriente Médio que estão apoiando o esforço de guerra da Rússia”, disse o governo dos EUA.
“Sancionaremos atores adicionais ligados à indústria de defesa e tecnologia da Rússia, incluindo aqueles responsáveis por reabastecer os estoques russos de itens sancionados ou permitir a evasão de sanções russas”, complementou.
Outra medida econômica anunciada contra Moscou é o aumento de tarifas sobre mais de 100 metais, minerais e produtos químicos. O prejuízo estimado ao país liderado por Putin é de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 14,6 bilhões na cotação atual).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.