Quem quer garantir uma das mais de 12 mil vagas no último ciclo deste ano do Qualifica DF tem somente até quinta-feira (4) para fazer a inscrição em um dos 50 cursos profissionalizantes gratuitos disponíveis no programa. Ainda é possível optar por qualquer uma das opções nos cinco polos existentes: Plano Piloto (Asa Sul), Guará, Planaltina, Paranoá e Ceilândia.
O candidato pode ir presencialmente às agências do trabalhador ou ao estande de inscrições montado na Rodoviária do Plano Piloto durante o horário comercial. Ainda há a comodidade de fazer a adesão via internet, diretamente pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) , o órgão responsável pelo programa que já capacitou mais de 60 mil profissionais para o mercado de trabalho.
Os cursos de qualificação profissional oferecidos têm uma carga horária total de 240 horas/aula e serão ministrados nos turnos matutino, vespertino e noturno. Entre as modalidades disponíveis estão atendente de farmácia, auxiliar administrativo, auxiliar de contabilidade, cuidador de idosos, cabeleireiro, manicure e pedicure, além de vários outros cursos pensados para atender às principais necessidades atuais do mercado de trabalho.
Os cursos do Qualifica DF são destinados a pessoas que buscam aprimorar suas habilidades e aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho.
Todo o material didático, o uniforme e o lanche são gratuitos. Para quem não mora nas regiões onde há polos, pode ser feita a entrega de documentação para aquisição de passe livre no transporte público.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.