A Universidade Federal do Ceará (UFC) mantém inscrições abertas para a segunda turma de licenciatura intercultural iondígena até a próxima segunda-feira (19). Podem se candidatar às 40 vagas indígenas do estado do Ceará, como os kanindé, os kalabaça e os tapeba, que tenham concluído o ensino médio.
Durante a seleção, os interessados irão realizar uma única etapa, em que deverão apresentar, em prova, no dia 29 de junho, um memorial, texto em que irão detalhar sua conexão com a comunidade à qual pertencem e sua formação como estudante, e o histórico escolar do ensino médio. A pontuação de cada candidato dependerá das notas obtidas nas disciplinas de língua portuguesa e matemática.
Para se inscrever, é preciso enviar um email para o endereço eletrônico, identificado com o assunto “inscrição para seleção KUABA 2023”. É necessário anexar, digitalizados e reunidos em um único arquivo em formato PDF, o formulário de inscrição, que pode ser encontrado como Anexo I do edital de seleção e a documentação solicitada. O arquivo deverá conter o nome completo do candidato. As inscrições são gratuitas.
O resultado da análise de documentos será divulgado no site da Pró-Reitoria de Graduação da UFC, no dia 22 de junho. Quem quiser entrar com recurso deverá apresentá-lo no dia 26 de junho. O resultado final com os candidatos classificados sairá no dia 14 de julho.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.