A União Europeia (UE) anunciou nesta quarta-feira (20) a adesão a um novo acordo para reformar as regras e o sistema anti-imigração ilegal. O texto “Novo Pacto sobre Migração e Asilo” deve entrar em vigor no próximo ano e busca dar aos governos dos países da União uma sensação de maior controle sobre as fronteiras.
Uma das novidades do acordo é o rastreamento dos imigrantes ilegais por meio do cadastro biométrico deles. A ideia é poder fazer uma avaliação rápida nas fronteiras para identificar se a pessoa estaria elegível para receber asilo em algum país do bloco.
“Significa que serão os europeus que decidirão quem vem para a UE e quem pode ficar, e não os contrabandistas. Significa proteger os necessitados”, disse Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
O plano ainda deverá passar nos próximos meses pelo processo de aprovação da União Europeia para que se torne lei. Na terça-feira (19) foi aprovado pelo Parlamento francês um projeto de lei (PL) que prevê mais rigidez no processo de imigração no país.
Ao jornal Le Monde, o ministro da Saúde, Aurelien Rousseau, afirmou que renunciaria em protesto contra a nova lei. O PL facilita a expulsão de imigrantes ilegais e aplica um sistema que torna mais difícil filhos de imigrantes se tornarem cidadãos franceses, além de diminuir o acesso deles aos benefícios sociais públicos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.