Duas estátuas romanas datadas do século II d.C foram destruídas no Museu de Israel , em Jerusalém. A polícia prendeu um homem natural dos Estados Unidos, de 40 anos, que é suspeito de ter feito a ação. Segundo ele, as peças ofenderiam a sensibilidade religiosa e iria contra os ensinamentos bíblicos.
Segundo o comunicado da polícia local, os agentes foram acionados para comparecer ao Museu na noite da última quinta-feira (05), após a denúncia de que um visitantes teria destruído as peças de forma intencional.
As autoridades divulgaram imagens das obras destruídas pelo norte-americano. Nelas, é possível ver as estátuas quebradas no chão, com os pedestais derrubados. Elas estavam na área de arqueologia do museu.
O jornal The Times of Israel apurou que as obras destruídas pelo homem era a cabeça de Atenas do século II d.C., descoberta em 1978 em Tel Naharon, perto de Beit She’an, e o grifo que segurava uma roda do destino, que era a representação do deus romano Nêmesis, datada de 210-211 d.C. e descoberta em 1957 no norte do Negev.
O museu informou que ambas as obras estavam na ala de arqueologia, e que eram peças originais, não cópias. O segurança do museu foi o responsável por deter o turista, antes das autoridades chegarem ao local. Ele ainda estaria andando com um pedaço de pau pelas dependências, levantando a suspeita de que ele usou o artefato para destruir as obras.
Como justificativa, o suspeito disse à polícia que destruiu as estátuas porque ele acreditava que elas iam “contra a Torá”. As autoridades estudam um pedido de impossibilidade de fiança no caso.
As duas peças foram levadas para o laboratório de conservação, para que fossem reparadas por profissionais. Entretanto, o museu chama o incidente de “preocupante” e “grave”. A ação não afeta o horário de funcionamento do Museu de Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.