A movimentação de turistas internacionais no Brasil atingiu números recordes nos primeiros cinco meses deste ano, ultrapassando a marca de US$ 3 bilhões em receitas.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo ( CNC ), o aumento do fluxo de viajantes estrangeiros foi impulsionado pela desvalorização do Real, contribuindo para o maior contingente de visitantes desde 2018.
O economista da CNC, Fabio Bentes, ressaltou que o volume de receitas internacionais com turistas cresceu 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado, representando um marco desde o início dos levantamentos realizados pela Embratur em 2013.
“Em média, a cada viagem, o turista estrangeiro deixa no Brasil US$ 1,070”, destacou.
Apesar da alta no turismo internacional, o setor de serviços apresentou estabilidade em maio, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE.
O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, ressaltou a importância de analisar com cautela o impacto da estabilidade, considerando o crescimento dos meses anteriores.
O volume de receitas do setor de serviços se encontra 12,7% acima do registrado antes da pandemia de covid-19, com destaque para os serviços prestados às famílias e serviços profissionais.
“O crescimento dos serviços tem sido, pelo menos parcialmente, viabilizado pela desaceleração dos preços”, argumenta Tadros. Em maio, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação dos serviços acumulou alta de 5,1% em 12 meses – 1,4 ponto percentual a menos que no mesmo período de 2023 (6,5%).
Por outro lado, o aumento dos preços das passagens aéreas tem sido um obstáculo para a retomada do turismo interno, com um reajuste de 20% no acumulado do ano até maio.
Fabio Bentes avalia que, apesar da retração em maio, o volume de serviços turísticos tem se mostrado consistente, com uma alta de 4% nos últimos 12 meses. A CNC revisou para baixo a expectativa de crescimento do setor de serviços, mas ampliou a previsão de variação do volume de receitas do setor de turismo.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.