Nesta quinta-feira (3), o tufão Khanun atinge as províncias de Okinawa e Kagoshima, no Japão, pelo segundo dia consecutivo, levando chuvas e ventos fortes às regiões. Até o momento, o fenômeno deixou ao menos 62 pessoas feridas e dois mortos.
No início desta tarde, o tufão se dirige em direção ao Mar da China Oriental, com ventos de até 234 km/h, conforme a Agência Meteorológica do Japão. Não é esperado que o fenômeno atinja diretamente a China.
De acordo com a NHK TV , uma mulher idosa morreu após sua casa pegar fogo enquanto ela usava velas depois de cortes de energia em Okinawa. Além dela, um homem de cerca de 90 anos morreu após desabamento de uma garagem.
Quase 160 mil casas ficaram sem energia na manhã de hoje nas ilhas de Okinawa, a sudoeste de Tóquio, segundo a companhia Okinawa Electric Power.
Embora tenha retomado as operações, o aeroporto de Naha, capital da província de Okinawa, ainda tem 304 voos suspensos, de acordo com o Ministério dos Transportes.
A expectativa é que a tempestade agora mude de direção e se encaminhe para as principais ilhas do Japão nesta sexta (4), informou um funcionário da Agência Meteorológica do país.
“Que [a tempestade] esteja indo para o leste não é estranho, mas que esteja virando tão rápido e tão drasticamente para o leste sim”, afirmou, segundo a Reuters . Ele ainda disse que é muito cedo para saber se Tóquio será afetada.
Devido às chuvas e ventos fortes, escolas foram fechadas e ao menos 40 voos cancelados.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.