Nesta quinta-feira (13), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a ser interrogado pela Justiça em um caso de fraude em sua empresa Organização Trump, uma semana após ser indiciado em outro processo criminal.
Neste caso, a procuradora-geral do estado de Nova York , Letitia James, instaurou um processo contra Trump e três de seus filhos, dos quais reclama US$ 250 milhões de dólares (em torno de R$ 1,22 bilhão) por supostas fraudes fiscais e financeiras na avaliação dos ativos do grupo.
Trump chegou em uma carreata e foi direto para um estacionamento do escritório da procuradora-geral, em Wall Street, às 9h41 (10h41 no horário de Brasília).
Ainda não se sabe quanto tempo o depoimento vai levar ou se Trump vai chegar a responder a alguma pergunta. Segundo a advogada dele, Alina Habba, porém, o ex-mandatário teria algo a dizer.
“O presidente Trump não está apenas disposto, mas também ansioso para testemunhar perante o procurador-geral hoje”, disse Habba. “Ele continua firme em sua posição de que não tem nada a esconder e espera informar a procuradora-geral sobre o imenso sucesso de sua empresa multibilionária.”
O julgamento do caso está previsto para 2 de outubro. A procuradora-geral acusa o ex-presidente e seus três filhos de terem manipulado “deliberadamente” os ativos do grupo — que incluem clubes de golfe, hotéis de luxo e outras propriedades — para conseguirem empréstimos bancários mais vantajosos ou reduzirem impostos.
Trump, por outro lado, afirmou que o caso é “ridículo”, “igual ao resto dos casos de interferência eleitoral dos quais sou objeto”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.