O ex-presidente norte-americano Donald Trump tem até o fim desta segunda-feira (25) para pagar uma fiança como caução para uma sentença de fraude civil de US$ 454 milhões (o equivalente a R$ 2,26 bilhões) ou pode ter algumas de suas propriedades confiscadas pelo estado de Nova York.
Trump deve pagar o dinheiro de seu próprio bolso ou providenciar uma fiança como garantia enquanto recorre da sentença proferida em 16 de fevereiro pelo juiz Arthur Engoron. Essa sentença o considerou culpado de manipular seu patrimônio líquido e os valores das propriedades de sua empresa imobiliária familiar, com o intuito de enganar credores e seguradoras.
O ex-presidente escreveu nas redes sociais que o número definido por Engoron era “fraudulento”.
“Deveria ser ZERO, NÃO FIZ NADA DE ERRADO!”, disse ele.
Na sexta-feira (22), a campanha de Trump – que quer retornar à presidência dos EUA – pediu doações de “um milhão de patriotas pró-Trump”, dizendo que a “icônica Trump Tower” estava entre suas propriedades em risco de serem confiscadas.
Garantir o controle das propriedades de Trump acarretaria uma série de obstáculos jurídicos e logísticos para o gabinete da procuradora-geral, sem contar a crise para a sua imagem enquanto empresário.
Trump negou qualquer irregularidade e classificou o caso como politicamente motivado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.