A audiência está prevista para acontecer às 16h do horário local (17h no horário de Brasília), no tribunal federal em Washington, nos Estados Unidos.
O indiciamento será emitido em 1º de agosto pela Justiça e acusa o ex-mandatário de: conspirar fraudar os Estados Unidos; conspirar para obstruir um processo oficial; conspirar contra o direitos norte-americanos; e obstruir ou tentar obstruir um procedimento oficial.
A equipe de campanha de Trump considera que as acusações se tratam de “mais um capítulo corrupto” do governo de Biden e do Departamento de Justiça norte-americano para tentar manipular as eleições de 2024, as quais o ex-mandatário planeja concorrer.
Apoiadores do ex-presidente afirmam que se trata de um jogo político, já que as acusações poderiam ter sido feitas antes, mas a escolha do momento demonstra motivação política, uma vez que o início da campanha eleitoral se aproxima.
No início do ano, Trump disse que não abandonaria a corrida presidencial mesmo se fosse indiciado em qualquer uma das investigações federais e estaduais que enfrenta.
Trump vai disputar as prévias do Partido Republicano com o atual governador da Flórida, Ron DeSantis. Marcadas para 15 de janeiro do ano que vem, as eleições internas têm o objetivo de definir quem será o candidato do grupo a concorrer à presidência.
De acordo com o agregador de pesquisas FiveThirtyEight , o ex-presidente tem 53,4% das intenções de voto, enquanto DeSantis aparece com 15,6%. O empresário Vivek Ramaswamy e o ex-vice-presidente Mike Pence aparecem na sequência, com 6,9% e 4,4%, respectivamente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.