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MUNDO

Trump pode disputar a presidência dos EUA mesmo condenado?

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Donald Trump fotografado de costas no final de um dia de audiências em seu julgamento criminal em um tribunal de Nova York em 10 de maio de 2024
TIMOTHY A. CLARY

Donald Trump fotografado de costas no final de um dia de audiências em seu julgamento criminal em um tribunal de Nova York em 10 de maio de 2024


Nesta quinta-feira (30), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado por 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais, relacionadas ao pagamento feito à atriz pornô Stormy Daniels antes das eleições de 2016.

Esse pagamento visava manter em segredo um suposto caso entre Trump e Daniels, buscando evitar danos à sua campanha presidencial.

No Brasil, uma condenação em duas instâncias judiciais resultaria na inabilitação do condenado para cargos públicos, de acordo com a Lei da Ficha Limpa. No entanto, as regras eleitorais nos Estados Unidos são diferentes.

Segundo a Constituição dos EUA, qualquer cidadão americano nato, com ao menos 35 anos de idade e que tenha residido no país por pelo menos 14 anos, pode concorrer e ser eleito para qualquer cargo, inclusive o de presidente.

Ainda assim, há um debate em torno da 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que estipula que ninguém que tenha feito anteriormente um juramento de posse e que esteja envolvido em insurreição pode representar os Estados Unidos.

Apesar disso, a história dos EUA inclui precedentes de candidatos presidenciais que concorreram mesmo estando presos. Em 1920, Eugene V. Debs concorreu da prisão e obteve mais de 900 mil votos, tendo sua sentença comutada em 1921. Em 1992, Lyndon LaRouche concorreu da prisão, onde cumpria pena por sonegação de impostos, recebendo mais de 26 mil votos.

Donald Trump, apesar das condenações, é o provável candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais de 2024, onde enfrentará o atual presidente Joe Biden.

Pesquisas eleitorais indicam um empate técnico entre Trump e Biden, refletindo a polarização do eleitorado americano.

Há também discussões sobre a possibilidade de Trump se autoconceder um perdão presidencial caso vença as eleições.

A Constituição dos EUA, em seu Artigo II, Seção 2, permite ao presidente perdoar terceiros, mas a questão de um presidente perdoar a si mesmo é controversa e sem precedentes na história americana. Especialistas divergem sobre a constitucionalidade dessa ação.

A sentença de Trump será fixada em 11 de julho, e a pena máxima prevista é de quatro anos. No entanto, analistas acreditam que é improvável que o ex-presidente seja preso, dado o contexto e a complexidade do caso.

A condenação e as próximas etapas do processo legal certamente influenciarão a dinâmica das eleições presidenciais de 2024.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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