O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (05) que retirou o processo que moviam contra o ex-advogado pessoal e grande crítico do republicano, Michael Cohen.
O processo foi aberto em abril deste ano, e pedia um valor de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões), pelo suposto vazamento de informações do ex-presidente, tendo em vista o privilégio advogado-cliente e acordos de confidencialidade. O caso foi aberto no tribunal distrital da Flórida.
No documento apresentado pela equipe jurídica de Trump, é expresso que o ex-mandatário estava “retirando voluntariamente” o processo.
Cohen comentou a retirada do processo em uma publicação no Twitter, dizendo que Trump já havia dado indícios da decisão das antes, quando ele foi intimado a comparecer para a prestação de depoimento.
“Como disse desde o início: este caso nada mais foi do que uma tática de retaliação e intimidação”, escreveu Cohen.
O ex-advogado de Trump é uma das possíveis testemunhas mais importantes no processo que o ex-presidente enfrenta em Nova York. No caso, o empresário é acusado de ter dado dinheiro à atriz Stormy Daniels, durante o período pré-eleitoral de 2016, para esconder um suposto caso entre os dois.
Ao todo, Trump responde a 34 acusações criminais de falsificação de registros de pagamentos. Ele se declara inocente em todas elas.
Na Georgia, o ex-presidente ainda enfrenta um julgamento, que está marcado para março de 2024, sobre conspiração para reverter o resultado das eleições de 2020. Em maio, outro julgamento ocorre por gestão indevida de documentos secretos. Além disso, um outro processo ocorre junto ao seu filho mais velho sobre uma suposta inflação dos valores dos imóveis, para obtenção de vantagens pessoais.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.