Donald Trump tornou-se nessa quinta-feira (30) o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado por um crime quando um júri de Nova York o considerou culpado de falsificar documentos para encobrir um suborno para silenciar uma atriz pornô antes da eleição de 2016.
Após dois dias de deliberações, o júri – composto por 12 membros – anunciou que considerou Trump culpado em todas as 34 acusações contra ele. A unanimidade era necessária para qualquer veredicto.
Trump observou os jurados sem manifestar expressão, enquanto eles eram consultados para confirmar o veredicto de culpado.
Sentença
O veredito mergulha os Estados Unidos em um território inexplorado antes da eleição presidencial de 5 de novembro próximo, quando Trump, o candidato republicano, tentará reconquistar a Casa Branca do presidente democrata Joe Biden.
Trump, de 77 anos, negou ter cometido irregularidades e espera-se que recorra da decisão. Ele pode ser condenado a uma sentença máxima de quatro anos de prisão, embora outros condenados por esse crime geralmente recebem sentenças mais curtas, multas ou liberdade condicional. O encarceramento não o impediria de fazer campanha ou de assumir o cargo, caso vença.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.