Os promotores apresentaram 41 acusações, sendo 13 contra o ex-mandatário, incluindo falsificação e extorsão para tentar reverter o resultado do pleito, que elegeu o presidente Joe Biden à Casa Branca.
“A acusação alega que, em vez de cumprir o processo legal da Geórgia para impugnações eleitorais, os réus se envolveram em uma empresa criminosa de extorsão para anular o resultado da eleição presidencial da Geórgia”, afirmou o procurador distrital do condado de Fulton, Fani Willis, à imprensa.
As acusações significam que existem indícios suficientes para que haja um julgamento, não que Trump e os outros 18 acusados sejam culpados pelos crimes. Os réus têm até 25 de agosto para se apresentarem à Justiça norte-americana de forma voluntária.
As investigações sobre o caso começaram em fevereiro de 2021, após o vazamento de um áudio de Trump conversando com Brad Raffensperger, secretário da Geórgia e principal funcionário eleitoral da Geórgia.
“O que eu quero fazer é o seguinte: eu só quero encontrar 11.780 votos. Que é 1 a mais do que temos, já que ganhamos no estado”, dizia o ex-presidente na gravação, sem apresentar provas. Na ocasião, ele pressionava Raffensperger para que ele refizesse a contagem no estado e os Republicanos conseguissem levar 16 delegados à Geórgia.
“Você precisa reexaminar, mas com pessoas que querem encontrar respostas, não com pessoas que não querem encontrar respostas”, acrescentou Donald Trump.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.