O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou na segunda-feira (5), que irá desfazer a ajuda que os Estados Unidos oferece à Ucrânia caso seja eleito nas eleições presidenciais deste ano.
A promessa aconteceu após a divulgação de um texto mostrando os resultados de negociações sobre o tema no Senado. O documento fala sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e Israel e Hamas . Para a nação ucraniana, está previsto US$ 60 bilhões (cerca de R$ 299 bilhões), para os israelenses, US$ 14 bilhões (cerca de R$ 69,7 bilhões).
O texto engloba ainda a reforma do sistema de imigração dos EUA, tema bastante discutido na campanha eleitoral. Segundo o documento, serão atribuídos US$ 20 bilhões (cerca de R$ 99 bilhões).
Para este projeto de lei ser aprovado, ele precisa passar pelo Senado e a Câmara dos EUA. Trump tem mais influência na Câmara Baixa, que é controlada pelos republicanos. Já o Legislativo é de maioria democrata.
Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o Congresso gastou mais de 110 bilhões de dólares (cerca de R$ 548 bilhões). Neste ano, a maioria dos republicanos pretende cessar o gasto.
Donald Trump afirmou que se vencer o pleito de novembro, irá solucionar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia “dentro de 24 horas”, sem dar maiores detalhes de como faria isso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.