O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou que a invasão ao Capitólio , que ocorreu em 6 de janeiro de 2021, foi um “bonito dia”. A declaração foi dada na TV aberta pela primeira vez em três anos. O ex-mandatário também falou sobre o armamento no Brasil .
Trump começou defendendo que as eleições de 2020, que Joe Biden, atual chefe dos EUA foi eleito, foram fraudadas.
“Quando você olha para o resultado da eleição e olha para o que aconteceu durante aquela eleição, a não ser que você seja uma pessoa muito estúpida, você entende o que aconteceu. Aquela eleição foi fraudada”, disse o ex-presidente em resposta à apresentadora da CNN Kaitlan Collins.
Sobre quando o Congresso dos Estados Unidos foi invadido para impedir a certificação da eleição de Biden, Trump se sente honrado com o ato.
“Eu nunca falei com uma multidão tão grande quanto aquela. Aquilo aconteceu porque eles pensaram que a eleição foi fraudada. E eles estavam orgulhosos. Eles tinham amor em seus corações. Aquele foi inacreditável e foi um bonito dia”, disse o pré-candidato à presidência em 2024.
A invasão resultou em cinco pessoas mortas, entre elas dois manifestantes e três policiais. Outros 140 policiais ficaram feridos.
Segundo o governo dos EUA, 225 indivíduos foram indiciados por agressão ou impedimento da aplicação da lei e 165 se confessaram a culpe pelos crimes federais.
Armas no Brasil
Questionado sobre o direito ao porte de armas de fogo, Trump citou a restrição no Brasil e afirmou, sem embasamento, de que a liberação das armas traria mais segurança à nação brasileira.
“O Brasil tem uma [política de armas[ muito restritiva. [Os números de] homicídios eram incríveis. Entravam nas casas das pessoas e as matavam. Eles não tinham nenhuma proteção. O ex-presidente deles disse ‘vão lá e comprem armas’, e eles foram lá e compraram armas, e os números [de violência armada] caíram muito, porque eles tinham segurança”, disse o ex-presidente.
Rússia X Ucrânia
Segundo Trump, a guerra na Ucrânia não teria acontecido se ele estive no comando dos Estados Unidos. Ele ainda criticou as munições enviadas à Kiev, capital ucraniana.
“Nós não temos munição para nós mesmos, nós estamos enviando [para Kiev] demais. Eu tenho que começar dizendo, e não importa mais, que se eu fosse presidente, isso nunca teria acontecido [a guerra na Ucrânia]. Até democratas admitem isso. Putin sabe, que isso nunca teria acontecido”, afirmou.
O ex-presidente disse ainda que Putin, presidente da Rússia, cometeu “um grande erro” ao invadir a Ucrânia, mas também não afirmou estar do lado da nação ucraniana. “Eu quero que eles parem de morrer”, finalizou.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.