O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) confirmou, nesta quinta-feira (22), a reeleição de Nicolás Maduro à presidência do país, mas decidiu não divulgar as atas eleitorais que poderiam confirmar ou questionar o resultado.
A decisão foi anunciada pela presidente da Corte, Caryslia Rodriguez, e gerou reações adversas, tanto por parte da oposição venezuelana quanto da comunidade internacional, que clamam por maior transparência no processo eleitoral.
O tribunal recebeu as atas no dia 5 de agosto, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) entregou os dados ao TSJ para uma investigação. No entanto, a Corte decidiu que esses documentos não serão tornados públicos, o que frustrou as expectativas daqueles que aguardavam uma análise mais detalhada do processo eleitoral que deu a vitória, mais uma vez, a Maduro.
Além de ratificar a votação que reconduziu Maduro ao cargo, o TSJ indicou que o candidato oposicionista, Edmundo González, pode enfrentar sanções por não ter comparecido a nenhuma das fases do processo investigativo conduzido pelo tribunal.