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MATO GROSSO

Tribunal promove roda de conversa sobre câncer de mama e saúde feminina a servidores

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso promoveu na última sexta-feira (20), uma roda de conversa com os servidores da casa com foco na saúde feminina. O evento foi realizado no auditório Gervásio Leite e contou com a presença de médicos, psicóloga, enfermeira e pacientes oncológicos que reforçaram a importância da promoção da saúde e prevenção de doenças em mulheres de todas as idades.
 
Durante a abertura da cerimônia, a presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, potencializou em seu discurso a importância de cuidar da saúde física e emocional.
 
“Há várias pesquisas que apontam quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de doenças, entre elas, o câncer, mas também há orientações muito seguras de estilos de vida que podem diminuir a probabilidade de desenvolvimento de doenças. O maior de todos os antídotos é a alegria. A prevenção é o melhor remédio e fazer as nossas atividades com amor e prazer é imprescindível. Ter cuidado com a nossa saúde emocional e ter um estilo de vida com atividades físicas e dieta equilibrada contribuem com a nossa saúde”, disse a presidente.
 
A mediação da roda de conversa foi realizada pela enfermeira Alessandra Medina, servidora há 18 anos do Tribunal. O oncologista e hematologista André Henrique Crepaldi, o mastologista Luciano Florisbelo da Silva, a psicóloga especializada em atendimentos oncológicos Marilúcia Santin e as fundadoras do grupo “Life, curadas para curar” Tamara Gomes e Talita Zanata fizeram a composição da roda de conversa.
 
De acordo com estudos publicados na Revista Brasileira de Cancerologia, pacientes que participam de atendimento psicológico possuem melhor ajustamento à doença, redução de distúrbios emocionais como ansiedade e depressão, e melhor adesão ao tratamento. Por isso, é necessário que todos e todas que possuam diagnóstico positivo façam psicoterapia.
 
“O câncer precisa ser falado à mesa para que não gere tanta ansiedade. Tem pessoas que têm medo de pronunciar a palavra “câncer” e nós deveríamos tratar deste assunto em vários espaços para que o conhecimento sobre a doença seja compartilhado e acessível a todos e não gere nenhum transtorno”, comentou a psicóloga Marilúcia.
 
Tanto o médico oncologista André Crepaldi quanto o mastologista Luciano Florisbelo orientaram a todos sobre o diagnóstico precoce. O autoexame da mama e a realização periódica de exames de imagem como mamografia e ressonância magnética, além do acompanhamento anual com o médico, dieta equilibrada e exercícios físicos foram citados como imprescindíveis na busca por uma vida mais saudável e sem doenças.
 
“Não podemos deixar de falar da pré-disposição genética que deve ser levada em consideração na investigação de doenças. Porém, tendência genética não quer dizer sentença de diagnóstico positivo, por isso é tão importante que a paciente tenha hábitos e um estilo de vida saudável”, reforçou Crepaldi.
 
Há 5 anos, o Tribunal mantém uma parceria de sucesso com o mastologista Luciano Florisbelo. Em várias oportunidades ele participou de eventos realizados pelo TJ e sensibilizou servidores e servidoras sobre os tipos de cânceres.
 
“Este formato de roda de conversa é fantástico porque nós orientamos a plateia e também conseguimos trocar experiências com os casos que são trazidos aqui. A proximidade com o público proporciona que todas as dúvidas sejam sanadas e a maior parte das pessoas sai daqui sensibilizada e com a consciência da importância de realizar acompanhamento periódico”, disse.
 
O evento contou também com a participação do Coral do TJMT sob a regência do maestro Carlos Taubaté.
 
Life, curadas para curar – Desde 2019, o grupo Life acolhe pacientes oncológicas e auxiliam na caminhada do tratamento. O apoio e suporte emocional são importantes para garantir as melhores respostas ao medicamentos e terapias. Hoje, são 110 mulheres assistidas pelo grupo, sendo 1 em Brasília e outra nos Estados Unidos.
 
“Foi muito valioso todo o conhecimento compartilhado aqui com as servidoras e servidores do TJ. No Life, nós acompanhamos as pacientes por ligações, mensagens e caminhamos com todas durante o tratamento. Eu também sou paciente oncológica e estou há 4 anos com este propósito de ajudar mulheres que também enfrentam o câncer”, explicou Tamara Gomes.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 01: Roda de conversa em cima do palco do auditório Gervásio Leite. Em cima do palco estão seis pessoas posicionadas em meio círculo. Ao fundo, está projetada a arte do evento com os dizeres “Roda de Conversa, 20 de outubro às 16 horas. Outubro Rosa, mês de prevenção ao câncer de mama. Cuide da sua saúde emocional em todos os momentos”. O palco está decorado com flores cor-de-rosa. Foto 02: Presidente Clarice Claudino fala ao púlpito. Ela usa terno, blusa e colar rosa. Os cabelos são curtos e loiros.
 
Laura Meireles / Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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