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MATO GROSSO

Tribunal Pleno define desembargadores de comissões, núcleos e Escola da Magistratura

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso definiu na sessão dessa quinta-feira (10 de outubro) quais desembargadores e desembargadoras irão compor as comissões, núcleos e outros setores administrativos no biênio 2025/2026. 
 
As comissões do Tribunal de Justiça permanecerão com os mesmos integrantes, com exceção do desembargador Juvenal Pereira da Silva, que passará a compor a Comissão de Organização Judiciária e Regimento Interno. 
 
Na Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), o desembargador Márcio Vidal foi eleito como diretor e a desembargadora Anglizey Solivan de Oliveira será a vice-diretora. 
 
O Conselho Consultivo da Esmagis será composto pelos desembargadores Marilsen Andrade Addário, Marcos Machado, Antônia Siqueira Gonçalves, Mário Roberto Kono de Oliveira e Helena Maria Bezerra Ramos. 
 
O Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais será conduzido pelo desembargador Sebastião de Arruda Almeida. 
 
O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) será reconduzido pelo desembargador Mário Kono, com a juíza Helícia Vitti Lourenço como coordenadora e como suplente o juiz Wanderlei José dos Reis. 
 
O Núcleo de Previdência do Poder Judiciário (Nuprev) ficará sob responsabilidade do desembargador Hélio Nishiyama. 
 
O Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur) será reconduzido pela desembargadora Clarice Claudino da Silva. 
 
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF/MT) continuará sob supervisão do desembargador Orlando de Almeida Perri.
 
Mylena Petrucelli 
Coordenadoria de Comunicação do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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