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MUNDO

Tribunal Internacional pede prisão de Netanyahu e de líderes do Hamas

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O premier de Israel, Benjamin Netanyahu
Leo Correa

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu

O procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, solicitou mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu , o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e os líderes do Hamas Yahya Sinwar, Mohammad Deif e Ismail Haniyeh por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A solicitação, apresentada nesta segunda-feira (20), precisa de aprovação dos juízes para que os mandados sejam formalmente expedidos.

“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu Gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Yoav Gallant, o ministro da Defesa de Israel, são responsáveis criminais pelos seguintes crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometeu no território do Estado da Palestina desde pelo menos 8 de outubro de 2023”, afirmou Khan em um pronunciamento gravado em vídeo.

Khan afirmou que há motivos razoáveis para acreditar que Netanyahu e Gallant são responsáveis pelos crimes cometidos desde outubro de 2023, enquanto Sinwar, Deif e Haniyeh também enfrentam acusações graves.

A notícia sobre a intenção do procurador de preparar os mandados de prisão contra autoridades israelenses e líderes do Hamas surgiram há mais de um mês, com aliados do Estado judeu expressando preocupação com a ofensiva jurídica que, se confirmada com a emissão dos mandados, igualaria Netanyahu a líderes estrangeiros controversos, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ex-presidente deposto do Sudão, Omar al-Bashir, acusados de crimes de guerra.

A possibilidade da medida foi tratada pelo premier israelense com o presidente americano, Joe Biden, em uma conversa telefônica no mês passado. De acordo com fontes ouvidas pelo site Axios, Netanyahu teria pedido a Biden que intercedesse para evitar a ordem de prisão. A Casa Branca não comentou o tema em aberto, mas se disse contra as iniciativas no âmbito do TPI contra os líderes israelenses.

Após o anuncio desta segunda-feira, Benny Gantz, integrante do Gabinete de Guerra de Israel, criticou a decisão do tribunal de solicitar mandados de prisão contra Netanyahu — seu adversário na política partidária israelense — e Gallant. Único poupado pelo procurador, Gantz afirmou que Khan estaria afetado por uma “cegueira mortal”.

“Colocar os líderes de um país que foi à luta para proteger os seus cidadãos, na mesma medida dos terroristas sedentos de sangue, é uma cegueira moral”, escreveu Gantz em uma publicação no X (antigo Twitter). “Aceitar o pedido do promotor seria um crime histórico.

A reação em Israel foi imediata, com membros do governo e da oposição expressando preocupação com a possível criminalização de líderes do país. Para alguns, isso representaria uma grave distorção moral, equiparando as ações do governo israelense as do grupo Hamas.

Ao contrário da Corte Internacional de Justiça (CIJ), onde o Estado de Israel é alvo de uma acusação de genocídio em processo movido pela África do Sul, o TPI é uma corte voltada a acusações e julgamentos contra indivíduos. O alcance das decisões do órgão, no entanto, pode ser limitado, considerando que o Estado judeu não reconhece o tribunal.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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