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MATO GROSSO

Tribunal de Justiça promove campanha de doação de sangue dias 21, 27 e 28 de novembro

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O Tribunal de Justiça, por meio do Departamento de Saúde, realizará Campanha de Doação de Sangue no Tribunal de Justiça e nos Fóruns de Cuiabá e Várzea Grande, em parceria com o MT Hemocentro. O Hemobus, ônibus do Hemocentro, estará, das 9h às 16h, na sede do Tribunal de Justiça dia 21 de novembro (terça-feira), integrando a ‘5ª Feira da Saúde’, no Fórum de Cuiabá dia 27/11 e no Fórum de Várzea Grande dia 28 de novembro.
 
Para doar é preciso ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos. Pessoas com menos de 18 anos devem ter o consentimento formal de responsáveis. Os doares precisam ter peso igual ou superior a 51Kg; estar alimentados e evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação. Caso seja após o almoço deve aguarda duas horas antes da doação.
 
Os doadores devem ainda, no dia da coleta, ter dormido quatro horas na noite anterior a doação. Também deve apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservistas e Carteira Profissional emitida por entidade de classe). As datas para os outros meses (julho e novembro) serão marcadas com mais proximidade.
 
Se a pessoa teve sintomas gripais o doador deve aguardar 14 dias para doação; se foi diagnosticado com Covid-19 deve aguardar 10 dias após o início dos sintomas.
 
Vacinas – Candidato a doação de sangue que foi vacinado deve aguardar o prazo de 48 horas se tomou Coronavac ou Covaxin; sete dias se tomou Astrazeneca, Janssen ou Pfizer e 48 horas se tomou Influenza (vacina da gripe).
 
 
Uma das responsáveis pela campanha no TJMT, a enfermeira do Departamento de Saúde do TJ Priscilla Daleffe convida o público interno e externo a participarem desta ação e destacou a importância da campanha.
 
“O Departamento de Saúde do TJ convida todos os magistrados(as), servidores(as), estagiários(as), prestadores(as) de serviços, terceirizados(as) e visitantes a participarem dessa campanha de doação, que vai ocorrer nos dias 21, 27 e 28 de novembro. Essa campanha é importante para ajudar na reposição dos estoques de bolsas de sangue dos hospitais da região. É uma forma de ajudar o próximo e a si mesmo, pois quando você faz uma doação de sangue você também ganha gratuitamente diversos exames que são realizados no ato da doação e que podem auxiliar a pessoa no processo de cuidado com a saúde. Esperamos que todos os que estejam nas redondezas dos locais onde estará o Hemobus façam adesão à essa campanha tão importante de auxílio ao próximo.”
 
Priscilla Dalefe reforça que a pessoa interessada em fazer doação deve levar documento oficial com foto. Não são aceitos crachás, por isso é importante o candidatos a doador se atentar a isso.”
 
As bolsas de sangue coletadas mantêm o estoque de sangue dos hospitais públicos, que são a porta de entrada para todos os atendimentos emergenciais.
 
Participe da campanha!
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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