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POLÍCIA

Três peruanos são presos em Cuiabá suspeitos de praticar golpe do falso mecânico

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Três homens de nacionalidade peruana foram presos em flagrante, na tarde de quarta-feira (26.04), em Cuiabá, suspeitos de aplicarem o golpe do falso mecânico. Os envolvidos de 22, 41 e 43 anos, foram autuados pela Polícia Civil pelos crimes de estelionato, extorsão e corrupção ativa.

A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) foi acionada por uma vítima, pai de um dos policiais civis da unidade, informando sobre uma possível extorsão que estava sofrendo por “mecânicos”, nas proximidades de uma loja de material para construção na Capital.

O idoso relatou que foi obrigado a acompanhar um suspeito, até uma agência bancária localizada na Avenida Fernando Correia da Costa, momento em que conseguiu contato com o filho. O policial foi ao encontro do pai e solicitou apoio da Polícia Militar. Uma guarnição compareceu no local e efetuou a prisão do suspeito.

Em continuidade às diligências, o policial civil e os militares foram até um hotel, nas proximidades da Rodoviária de Cuiabá, e localizara outros dois peruanos. Com eles foram apreendidos diversos materiais, como jalecos de marcas de veículos, adesivos de marcas, ferramentas, peças usadas de veículos, além dinheiro em moeda estrangeira (dólares).

Durante a abordagem no hotel, os suspeitos ofereceram dinheiro para as equipes policiais. Diante do flagrante, o trio foi encaminhado pela Polícia Militar até a Central de Flagrante de Cuiabá.

Os conduzidos foram interrogados pelo delegado plantonista e autuados em flagrante por estelionato, extorsão e corrupção ativa.

Conforme apuração pela DRCI, os três suspeitos estavam em Cuiabá há cerca de 15 dias aplicando o golpe do falso mecânico, que consiste na abordagem de vítimas, de preferência, idosas e mulheres, na rua ou em estacionamento de supermercados.

Os golpistas alegavam às vítimas que o veículo estava com barulho ou soltando fumaça e se apresentavam como mecânicos ou que conheciam alguém da área. Esta pessoa, se passando por mecânico, rapidamente chegava ao local e trocava a peça do veículo e exigindo valores exorbitantes das vítimas.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Operação cumpre 123 ordens judiciais contra organização criminosa envolvida em fraudes em serviço de saneamento de VG

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A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (20.09), a Operação Gota d’Água para desarticular uma organização criminosa instalada na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto do município de Várzea Grande (DAE-VG).

São cumpridos na operação 123 mandados judiciais, expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), entre prisões preventivas, busca e apreensão, suspensão de função pública, sequestro de bens e bloqueio de valores e medidas cautelares diversas.

Ordens judiciais

A principal medida é a determinação de intervenção imediata do Município de Várzea Grande na diretoria comercial do DAE, com o objetivo de restabelecer a prestação regular e efetiva do serviço público de abastecimento de água e esgoto, que foi cooptado pelo grupo criminoso.

Entre as ordens judiciais estão 25 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal em endereços vinculados a 22 pessoas investigadas.

Foram decretadas 11 prisões preventivas e 18 ordens de suspensão do exercício da função pública. Estão sendo afastados das funções 15 servidores da Diretoria Comercial do DAE-VG; um servidor da Câmara de Vereadores do município; um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços na Diretoria Comercial do DAE. Um vereador de Várzea Grande teve a determinação de afastamento do mandato parlamentar.

Também foram determinadas cinco medidas cautelares diversas contra 11 investigados (dentre os quais, sete são servidores da Diretoria Comercial do DAE e um é ex-servidor do mesmo setor). As principais são: proibição de manterem contato entre si e com os demais investigados; acessar os prédios e dependências do DAE e de manterem contato e se aproximarem das testemunhas.

Cobrança por serviços

Durante a investigação da Deccor foi identificada a cobrança de valores, por servidores públicos, para a execução de serviços que eram devidos pelo DAE aos consumidores. Auditorias ainda revelaram prejuízos para a autarquia em razão da exclusão ilegal de débitos e também em razão de diminuição indevida de valores de faturas, tudo mediante recebimento de dinheiro por servidores.

Em relação apenas às duas últimas espécies de fraudes, a estimativa é que desde 2019, a autarquia tenha sofrido um prejuízo de aproximadamente R$ 11,3 milhões.

Foi determinado o sequestro de 6 imóveis e 26 veículos, além do bloqueio de valores das contas dos 22 investigados no valor do prejuízo estimado.

Outra providência determinada pelo Nipo foi a realização de auditoria em todas as modificações de valores de contas de água que foram feitas pela Diretoria Comercial do DAE-VG, desde 2019.

A pedido da Polícia Civil, a Justiça também proibiu tanto o Poder Executivo de Várzea Grande quanto o Poder Legislativo do município de nomear ou contratar qualquer um dos investigados para exercer cargos na administração municipal.

Organização criminosa

No decorrer das investigações, foram apontadas diversas espécies de fraudes e uma ação corrupta na Diretoria Comercial do DAE, praticadas pela organização criminosa, pelo menos desde o ano de 2019 e até a atualidade. Ao que tudo indica, em qualquer ocasião que fosse possível obter valores indevidos em razão da prestação do serviço público de saneamento básico, uma significativa parte dos servidores da Diretoria Comercial do DAE não hesitava em receber os valores ilegais.

Foram identificadas diversas situações em que foi dificultado o acesso da população várzea-grandense à ligação de água, com problemas artificialmente criados, além de diversas situações de cobrança de propina. Segundo elementos probatórios coletados, alguns servidores realizavam o trabalho rotineiro apenas mediante pagamento de propina. E a situação era de conhecimento do chefe do setor, que é apontado como um dos líderes da organização criminosa.

O outro líder indicado é o vereador, que tinha como principal função exercer pressão política com a finalidade de fazer valer os objetivos do grupo criminoso.

Diligências revelaram o aparelhamento da Diretoria Comercial do DAE para exploração política pelo vereador, demonstrando a atuação ordenada de diversos servidores em favor da campanha à reeleição, com uso da estrutura pública da autarquia municipal. Em razão disso, foi determinada a remessa de cópia da investigação para o Ministério Público Eleitoral, para adoção das providências pertinentes.

A Operação Gota d’Água está em sua segunda fase. Na primeira fase foram realizadas medidas probatórias, todas com autorização judicial, e oitivas de mais de 80 testemunhas e declarantes e requisitados documentos ao órgão.

A operação contou com o apoio de mais de 120 policiais das unidades da Diretoria de Atividades Especiais e da Diretoria Metropolitana da Polícia Civil para o cumprimento das ordens judiciais e da Diretoria de Inteligência na investigação.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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