As equipes de resgaste encontraram no fim da tarde desta terça-feira (21) três crianças sob os escombros em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. A informação foi divulgada inicialmente pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo iG junto à prefeitura da cidade.
Ainda não há informações sobre nomes e idades das crianças. Todas foram encontradas na Vila Sahy, uma das regiões mais atingidas pelas chuvas no fim de semana.
O Corpo de Bombeiros não informou o estado de saúde das vítimas e nem para qual hospital foram encaminhadas. A corporação ressaltou que as buscas devem continuar durante a noite e madrugada desta quarta-feira.
A Defesa Civil ressaltou a preocupação com as chuvas que atingem o litoral norte do estado nesta noite. Há expectativa de 200 milímetros de chuva, o que poderá provocar novos deslizamentos de terra e prejuízos às buscas de vítimas.
Até o momento, 46 pessoas morreram em decorrência das chuvas que atingiram o litoral paulistano. Dessas, 45 são de São Sebastião e uma em Ubatuba.
As equipes de resgate acreditam haver mais de 40 desaparecidos. Outras 4 mil pessoas estão abrigadas em cidades da região, no ginásio de São Sebastião ou no Instituto Verdescolas, próximo à Vila Sahy, que virou ponto de informações sobre desaparecidos e posto de atendimento médico para casos simples.
O volume de chuvas registrado no litoral de São Paulo neste fim de semana foi o maior já registrado no Brasil, segundo a MetSul. A média foi de 600 mm em uma única madrugada.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.