O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo ( TRE-SP ) decidiu, nesta quarta-feira (21), pela rejeição do pedido de impugnação da candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo. A solicitação havia sido feita pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que apoia a candidata Tabata Amaral.
O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, justificou a decisão destacando que a suspensão do registro de Marçal poderia levar à ausência do nome do candidato na urna eletrônica, o que poderia resultar na nulidade das eleições.
“Acarretar perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão”, afirmou o magistrado, ressaltando que a exclusão de Marçal da disputa poderia exigir a convocação de novas eleições para a prefeitura da capital paulista.
O PSB argumentou que a candidatura de Marçal teria violado o estatuto do PRTB, partido pelo qual ele concorre, que exige filiação partidária de pelo menos seis meses antes da convenção que oficializa a candidatura.
De acordo com o portal Infomoney, os advogados do PSB alegaram que Marçal se filiou ao PRTB em 5 de abril, enquanto a convenção municipal que oficializou sua candidatura ocorreu em 4 de agosto, apenas quatro meses após seu ingresso na sigla.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.