O desaparecimento de Loan Peña, um menino de apenas cinco anos, causou grande comoção na Argentina. O menino está desaparecido há 12 dias, após ter sido visto pela última vez na cidade de Nove de Julho. Ele havia almoçado com a avó e saído com outras pessoas para colher laranjas.
A Justiça determinou a prisão de três pessoas em conexão com o caso: um capitão reformado da Marinha, uma ex-funcionária municipal e um policial, suspeito de tentar obstruir a investigação.
As autoridades inicialmente trabalharam com a hipótese de que a criança havia se perdido. No entanto, conforme as investigações avançaram, a principal suspeita passou a ser o tráfico de pessoas.
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, reuniu-se com o chefe da inteligência da polícia nacional do Paraguai, solicitando apoio nas investigações.
A Interpol emitiu um alerta amarelo sobre o desaparecimento, mobilizando a colaboração dos países vizinhos para resolver o caso.
O desaparecimento de Loan se tornou um dos principais assuntos na Argentina, recebendo ampla cobertura dos programas de televisão. Manifestantes saíram às ruas exigindo que o governo forneça mais suporte para encontrar o menino.
Governo recebeu críticas
Uma das críticas à gestão de Javier Milei é o corte de verbas em vários setores de órgãos públicos, resultando na demissão de 40 funcionários do Comitê Executivo de Combate ao Tráfico e Exploração de Pessoas, além da suspensão de programas de restituição de direitos para o acompanhamento e proteção das vítimas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.