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MATO GROSSO

“Trabalho conjunto do Governo de MT nos deu todas as condições para a realização deste grande evento”, afirma presidente da CBF

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheceu a atuação do Governo de Mato Grosso para a realização das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 na Arena Pantanal, em Cuiabá. A partida ocorre nesta quinta-feira (12.10), às 20h30 (horário local). Esta é a primeira vez que a Seleção Brasileira joga na Arena.

“Quero agradecer ao Governo de Mato Grosso e a Federação Mato-grossense de Futebol por tudo que vocês têm proporcionado para que esse grande evento possa acontecer, porque, de uma forma unida, a entrega está sendo de muito sucesso e fazendo com que tenhamos todas as condições para que a Seleção possa estar aqui nesse palco. Isso é um trabalho em conjunto que nós temos que reconhecer”, disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Nesta terça-feira (10), a Seleção Brasileira fez seu primeiro treino na Arena Pantanal com a equipe completa. Na segunda-feira (09), os goleiros já haviam treinado no campo e alguns dos jogadores fizeram treino na academia.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, Jefferson Carvalho Neves, ressaltou o empenho do Estado para a realização do evento na Capital mato-grossense.

“O jogo da Seleção Brasileira na Arena Pantanal vai ficar marcado na história do nosso Estado e de todos os mato-grossenses, e isso foi possível porque o Governo, desde 2019, tem investido na Arena, que deixou de ser um elefante branco e já é palco de importantes eventos e campeonatos, inclusive internacionais, como a Sulamericana e, agora, as eliminatórias da Copa”, afirmou.

O secretário ainda agradeceu o apoio da CBF e de outros parceiros, como forças de segurança, Justiça e a Federação Mato-grossense de Futebol, para a realização do jogo.

Os treinos da Seleção não são abertos ao público. Contudo, nesta terça-feira, uma ação idealizada pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, permitiu que crianças de 72 entidades beneficentes assistidas pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), através dos programas SER Família Criança e SER Família, pudessem assistir os minutos finais do treinamento, acompanhadas de pais ou responsáveis.

O acesso visou proporcionar a vivência desse momento histórico a um público em situação mais vulnerável e que não possui condições para assistir o jogo. Para isso, o controle de acesso foi realizado pelo uso de pulseiras que foram disponibilizadas antecipadamente a esse público.

Infraestrutura

O Governo do Estado realizou diversos serviços na Arena Pantanal, entre elas a implantação de luzes artificiais que imitam a luz solar, que ajuda a fortalecer a grama do campo. Também houve uma grande limpeza na membrana da fachada do estádio.

Dentre as melhorias mais recentes estão ainda a implantação de um sistema integrado de videomonitoramento e a troca de capacitores dos refletores, o que aumentou em 40% a luminosidade do campo, além de reparos na rede elétrica, hidráulica e nos vestiários.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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