Um homem, de 59 anos, foi resgatado em situação semelhante ao trabalho escravo em um sítio em São José do Herval , no Rio Grande do Sul . O episódio ocorreu no último dia 7, mas só foi divulgado agora. Segundo o Ministério do Trabalho ( MTE ) que agiu em conjunto com a Polícia Federal ( PF ) na ação, o trabalhador usava uma tornozeleira eletrônica, em razão de um crime cometido no passado. Por isso, qualquer tentativa de deixar o local seria informada à polícia.
Ainda segundo a Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do MTE, o homem é analfabeto e trabalhava como caseiro no sítio. No entanto, segundo os fiscais, o trabalhador dormia ao lado de um chiqueiro de porcos e recebia um salário de R$ 400, contudo, o empregador cobrava R$ 500 pelo alojamento, fazendo com que, na prática, o empregado pagasse R$ 100 mensais para trabalhar.
“A condição de apenado fazia com que o trabalhador fosse obrigado a trabalhar naquelas condições, uma vez que todas as comunicações com a autoridade carcerária eram feitas pelo empregador, que não fornecia nenhum documento para a vítima a respeito da situação dela”, diz o auditor-fiscal do trabalho Joel Darcie.
As autoridades, os fiscais contaram que viabilizaram a saída do apenado do sítio sem violar a medida de restrição de liberdade. O trabalhador foi encaminhado para a casa da companheira, também em São José do Herval, onde continuará cumprindo a pena em regime domiciliar.
Os fiscais encontraram no lacal uma agenda do empregador que ele controlava uma outra dívida do trabalhador, a de uma máquina de lavar roupas vendida por R$ 2,8 mil em sete prestações. Segundo o MTE, o valor era pago pela vítima com recursos de uma pensão por morte e aposentadoria que recebia.
Para garantir o pagamento das verbas rescisórias e dos danos morais ao trabalhador encontrado no sítio, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Defensoria Pública da União (DPU) negociaram um termo de ajustamento de conduta com o empregador.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.