O ator Tony Ramos , de 75 anos, se recupera de uma segunda cirurgia após apresentar coágulos que formaram um novo sangramento intracraniano, segundo comunicado por um boletim médico divulgado pelo Hospital Samaritano de Botafogo na segunda, 20.
De acordo com a equipe do hospital, o ator passou pelo procedimento no domingo (19). Já nesta segunda, 20, uma nova tomografia indicou que ele “encontra-se estável, lúcido, acordado e respira sem o auxílio de aparelhos”.
O artista passou pela primeira cirurgia na última quinta (16), quando foi internado. “O susto foi muito grande”, disse a esposa Lidiane Barbosa para o SBT neste fim de semana.
A peça O Que Só Sabemos Juntos, em cartaz no Teatro Tuca, em São Paulo, teve as sessões canceladas até o fim de maio. A decisão foi tomada após Tony Ramos, protagonista da trama ao lado de Denise Fraga, ser submetido à primeira cirurgia de emergência de drenagem de um hematoma subdural na quinta-feira, 16.
Veja boletim médico de segunda, 20
“O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos se recupera da segunda cirurgia realizada pelo Dr. Paulo Niemeyer, na data de ontem (19/05), após apresentar distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos. Hoje (20/05), o paciente foi submetido ao exame de tomografia, que apontou importante melhora na evolução do quadro clínico. Tony Ramos encontra-se estável, lúcido, acordado e respira sem o auxílio de aparelhos”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.