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Tons terrosos e espiritualidade marcam a CASACOR São Paulo 2024

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Tons terrosos e espiritualidade marcam a CASACOR São Paulo 2024
Redação GPS

Tons terrosos e espiritualidade marcam a CASACOR São Paulo 2024

A CASACOR São Paulo, na sua 37ª edição, segue encantando visitantes até o dia 28 de julho. O evento, realizado pela terceira vez no Conjunto Nacional, na clássica Avenida Paulista, continua a sua trajetória de sucesso, reunindo alguns dos maiores talentos da arquitetura e do design de interiores.

Logo na entrada, o Hall de Entrada, projetado pela arquiteta Daniela Funari, impressiona com uma paleta de tons terrosos. A bilheteria, o hall e a chapelaria, distribuídos em 130 m², foram inspirados na base geológica do Brasil, destacando a versatilidade e a potencialidade dessas cores.

Outro destaque é o bar speakeasy Adorado, assinado por Rafa Zampini. Com uma proposta intimista e provocativa, Zampini cria uma atmosfera acolhedora, inspirada nos bares secretos de Nova York, ideal para os visitantes que buscam uma experiência única.

A marca Wolff, em parceria inédita com renomados arquitetos como Barbara Dundes, Gabriel Fernandes, Leo Shehtman, Melina Romano, Nildo José, Renato Mendonça e Rosa May Sampaio, traz elegância e sofisticação para diversos ambientes da mostra.

Balcão abre espaço para valorização do serviço do Guilhotina Bar. O bar speakeasy Adorado, criação de Rafa Zampini para a CASACOR São Paulo, representa um respiro na vida cotidiana, um tempo para nos reconciliarmos conosco e uns com os outros (Foto: Carlos Oliver)

A Casa TAO, ambiente projetado pela arquiteta Barbara Dundes, destaca uma elegante seleção de utensílios da Wolff, incluindo copos e taças de cristal, faqueiros em aço inox Veneza, pratos em cerâmica portuguesa da Linha Mist e travessas em porcelana da Linha Nórdica. (Foto: MCA Estúdio)

No ambiente Acalanto e Encontros, Bruno Moraes do BMA Studio mistura tradição e inovação. Seu living celebra a herança cultural brasileira com uma visão voltada para o futuro, alinhando-se ao tema da mostra, “De Presente, o Agora”.

Projeto do BMA Studio para a CASACOR São Paulo (Foto: Guilherme Pucci)

A arquiteta Aline Borges homenageia suas raízes mineiras com o ambiente ‘O Sertão é Dentro da Gente’. Inspirado em “Grande Sertão: Veredas” de Guimarães Rosa, o espaço de 55 m² é uma homenagem aos ancestrais do norte de Minas Gerais.

Com réguas de 30 cm a 220 cm de comprimento, 19 mm de espessura x 82,55 mm de largura, o forro Akafloor tem apelo estético e valoriza o meio ambiente (Fotos: @estudiony18)

Luciana Viganó destaca a madeira natural no Estúdio Laços da Arte. O espaço de 55 m² é uma celebração das heranças culturais e artísticas, utilizando materiais como aço, vidro e madeira para criar um ambiente que conecta passado e presente.

Ambiente artistico da arquiteta deslumbra com a composição de cores que constrasta com a madeira Akafloor (Foto: Denilson Machado/MCA Estúdio)

Eloy e Felipe Fichberg, da Trees Arquitetura, apresentam o CASAVIVA , um ambiente de 109 m² que combina um espaço familiar com áreas formais, refletindo a leveza e a elegância na arquitetura.

O espaço de atendimento é valorizado pela parede de pedra diamantina, na cor bege, com um painel do fotógrafo Jesley Oliveira. Ele retrata exatamente o que é o Rio Quente Resorts, com uma fotografia do local especialmente feita para a mostra (Foto: Ricardo Abreu)

Ana Weege, em sua terceira participação na CASACOR São Paulo, apresenta o Estúdio Âmago. Com 80 m², o ambiente é um convite à reconexão com nossa ancestralidade, utilizando influências culturais e uma produção detalhada.

Eduardo Baldelomar traz a exuberância da natureza boliviana com o ambiente Ceiba Camba. A paleta de cores e texturas do espaço de 54 m² foi inspirada na árvore símbolo da Bolívia, criando um ambiente que reflete a beleza natural do país.

(Foto: Israel Gollino)

José Navarro destaca a madeira natural no espaço “Reflexos Banco BRB”. Com 130 m², o ambiente convida à reflexão sobre o uso do tempo, utilizando materiais meditativos e uma obra de arte que proporciona uma imersão completa na temporalidade.

Em colaboração com o banco BRB, o arquiteto apresenta um projeto com uma curadoria focada na valorização do tempo e das memórias afetivas (Foto: Denilson Machado/MCA Estúdio)

Barbara Dundes apresenta a Casa TAO, inspirada no taoísmo. O ambiente de 60 m² conecta a filosofia oriental com a arquitetura contemporânea, criando um espaço cheio de significado e harmonia.

Gustavo Scaramella traz o Hall do Apartamento, um ambiente de passagem que mistura passado, presente e futuro. Com uma atmosfera acolhedora e audaciosa, o espaço é um verdadeiro santuário de boas-vindas.

Isadora Araujo, do Panapaná Estúdio, estreia na CASACOR com o Banheiro Sincrético . Inspirado no sincretismo religioso, o ambiente evoca a força da natureza feminina e a justiça divina, utilizando elementos que homenageiam orixás e santas da cultura brasileira.

Ao fundo do Banheiro Sincrético, de Isadora Araujo, a bancada de mármore Calacata Bruto recebe as cubas de apoio e torneiras esculturais, da Deca (Fotos: Mariana Camargo)

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Fonte: Nacional

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PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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