A cerimônia de batismo e lançamento ao mar do submarino Tonelero, da Marinha brasileira, ocorre nesta quarta-feira (27). A primeira-dama Janja será a madrinha da embarcação, respeitando uma tradição da atividade naval.
A solenidade acontece em Itaguaí, no Rio de Janeiro, com a presença de Lula (PT) e do presidente da França, Emmanuel Macron.
O batismo celebra a construção do terceiro submarino de propulsão diesel-elétrica (S-BR) no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), parceria entre Brasil e França, intitulado Tonelero (S42).
Entenda a tradição do batismo
De acordo com a Marinha, o batismo na atividade naval remete a rituais vikings, romanos, gregos e babilônios. A embarcação, tradicionalmente, é batizada por uma madrinha e recebe seu nome oficial antes de ser submergido ao mar.
Em 2018, a então primeira-dama Marcela Temer, esposa de Michel Temer (MDB), apadrinhou o submarino Riachuelo – primeira embarcação do Probub. Seguindo os rituais, a madrinha estoura um espumante para a embarcação.
Veja vídeo do batismo do submarino Riachuelo, em 2018:
O segundo submarino da iniciativa,o Humaitá (S41), inaugurado em 2020, teve como madrinha Adelaide Chaves Azevedo e Silva, esposa do então Ministro da Defesa de Jair Bolsonaro (PL), Fernando Azevedo e Silva.
A primeira-dama Darcy Vargas, esposa do presidente Getúlio Vargas, batizou o Parnaíba (U-17), mais antigo navio de guerra em atividade na Marinha brasileira, lançado em 1937.
Acompanhe ao vivo o batismo do Submarino Tonelero:
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.