A Receita Federal apreendeu esta semana mais de 14,8 toneladas de lixo hospitalar no Porto de Suape , em Ipojuca , no Grande Recife . O material que estava em um contêiner teria saído de Portugal , segundo o órgão. Na carga, os agentes encontraram seringas, mangueiras usadas em procedimentos hospitalares, bolsas para sangue e outros resíduos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a importação não é autorizada e o material pode oferecer riscos à saúde pública. Devido ao sigilo fiscal, os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgados.
A divulgação da apreenssão correu nesta quinta (23) por meio de uma nota. Segundo a Receita, a carga foi detectada pelos fiscais que realizavam a análise de risco dos materiais que chegam no porto. O contêiner que estava com o material foi considerado “suspeito”.
Na declaração da carga, o importador descreveu os resíduos como “polímeros de cloreto de vinila”, no entanto, se tratava de lixo hospitalar.
A investigação do caso começou quando a Receita Federal enviou um ofício à Anvisa, na última quinta (16). Segundo o órgão, os fiscais relataram a suspeita da carga e pediram apoio para realizar a inspeção. Na sexta (17), a Anvisa vistoriou as mercadorias e confirmou que eram resíduos sólidos hospitalares.
Segundo a Anvisa, impedir a entrada de cargas que colocam em risco a saúde público é “uma das missões da instituição”.
A Receita Federal afirmou que a mercadoria deve ficar apreendida no Porto de Suape, até que o importador seja intimado para providenciar a devolução da mercadoria.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.