Sete pessoas foram presas na última segunda-feira (7) em uma operação da polícia da Itália que confiscou 42 toneladas de azeite de oliva falso. O produto, avaliado em cerca de US$ 1 milhão, o equivalente a R$ 5.440.000,00 na cotação atual, estava sendo comercializado de forma fraudulenta.
Os bandidos adulteravam a substância alimentar do azeite destinado ao mercado interno e à exportação.
Durante a operação, policiais realizaram buscas em 18 armazéns, encontrando muitos produtos prontos para venda. As autoridades também apreenderam 71 toneladas de “substância oleosa” e 623 litros de clorofila.
Equipamentos de embalagem, rótulos falsificados de azeite e documentação comercial foram confiscados no local, junto com 1.145 selos falsos de impostos especiais de consumo, computadores e equipamentos de carga.
A investigação da polícia italiana, iniciada em setembro, já resultou na prisão de 11 pessoas na Espanha e na Itália, além da apreensão de 12 barris contendo 260 mil litros de azeite adulterado.
Quais crimes os envolvidos deverão responder?
As pessoas presas na operação de confisco de azeite de oliva falso na Itália provavelmente enfrentarão várias acusações criminais. Entre os possíveis crimes estão fraude, devido à adulteração do azeite de oliva e à venda de produtos falsificados como genuínos, enganando consumidores e fornecedores.
Outro crime é a produção e distribuição de alimentos falsificados, uma infração grave na maioria dos sistemas legais, incluindo o italiano. Além disso, a produção e uso de rótulos e selos falsos para os produtos também constituem falsificação de documentos.
A evasão fiscal é outra possível acusação, visto que o uso de selos falsos de impostos especiais de consumo indica uma tentativa de evitar o pagamento de impostos.
A participação em um esquema organizado para adulterar e distribuir azeite falso pode ser qualificada como associação criminosa, aumentando a gravidade das acusações. Comercializar produtos falsificados viola as leis de proteção ao consumidor, configurando mais um crime.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.