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Agronegócio

Tocantins promove Rota da Fruticultura reunindo produtores, técnicos e pesquisadores

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Nesta quinta-feira (05.09) a expedição da 1ª Rota da Fruticultura, promovida pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) e da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), chega ao município de Itapiratins (300 km da capital, Palmas). A iniciativa tem como objetivo apresentar as diversas tecnologias e práticas de produção de frutas adotadas no estado.

Na quarta-feira, o grupo visitou a Chácara Dona Lurdes, em Miracema do Tocantins, onde puderam conhecer de perto o cultivo do maracujá. O gerente de Agricultura da Seagro, Francisco Alves Lima, destacou a importância dessas visitas para o compartilhamento de conhecimentos entre produtores, técnicos e pesquisadores. “Estamos trocando experiências valiosas sobre as tecnologias de produção de frutas e aprendendo diretamente com os produtores locais”, afirmou.

José Severino Resende, proprietário da Chácara Dona Lurdes, compartilhou os resultados da sua produção de maracujá, que começou há cerca de dez anos. “Temos 500 mil pés em uma área e mil pés em outra. A colheita semanal de 180 pés abastece os mercados de Miracema, Miranorte e Palmas”, explicou Resende, ressaltando a rentabilidade da cultura.

A Rota da Fruticultura tem sido uma oportunidade para valorizar a agricultura familiar e incentivar a produção de frutas como abacaxi, banana, cacau, citros, manga, maracujá e melancia. Além disso, o projeto busca fomentar o desenvolvimento econômico no Tocantins, gerando emprego e renda para pequenos, médios e grandes produtores do estado.

As visitas continuam ao longo da semana, fortalecendo o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias que beneficiam toda a cadeia produtiva da fruticultura no Tocantins.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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