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TJRJ registrou 21 casos de violência contra a mulher no carnaval do RJ

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Uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro possibilitou a criação de um protocolo de atendimento em casos de violência contra a mulher durante os desfiles no Sambódromo, em espaço próprio para as denúncias. Ao todo, o posto do Sambódromo fez 21 atendimentos. Em quatro dias de desfile no Sambódromo, sendo que 19 pessoas foram levadas a audiências.

Os crimes variaram de lesão corporal grave, lesão corporal leve e crime contra a economia popular, além do caso de injúria racial. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Cardozo, afirmou que o funcionamento do posto “mostrou que o Poder Judiciário está atento e vigilante” diante das ocorrências registradas em grandes eventos como o desfile das escolas de samba.

O posto voltará a funcionar neste sábado (25) durante o desfile das Campeãs, no Sambódromo. Uma juíza ficará responsável pelo atendimento as mulheres.

Racismo

O posto de atendimento do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, instalado no Setor 11 do Sambódromo durante os quatro dias de desfiles, foi fundamental para solução de um possível caso de injúria racial registrado por uma funcionária da segurança. Ela proibiu a entrada de duas pessoas sem credencial no acesso às tribunas.

A vítima foi atendida pela juíza Renata Guarino, coordenadora dos plantões, depois que um servidor da Empresa de Turismo do Rio (Riotur) acabou acusado de agredir e ofender a funcionária da segurança. Além de receber um soco, a mulher disse ter sido chamada de “macaca”. Através de uma medida cautelar, o acusado teve a entrada na Avenida Marquês de Sapucaí proibida e a credencial retida para o restante do Carnaval.

Violência no feriado

O Instituto Fogo Cruzado fez um levantamento mapeado durante o período do Carnaval, indicando que na região metropolitana do Rio foram registrados 22 tiroteios entre 18h de sexta-feira (17) e meio-dia da quarta-feira de Cinzas (22). Ao todo, 33 pessoas foram baleadas nesse período, sendo que destas, nove morreram e 24 ficaram feridas.

A capital fluminense registrou o maior número de tiroteios, com 13 trocas de tiros e três mortos. As cidades de Magé, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Queimados, na Baixada Fluminense, tiveram um total de seis pessoas mortas e 24 feridas durante o carnaval. O município de São Gonçalo, o segundo colégio eleitoral do Estado, na região metropolitana registrou dois tiroteios com um morto e dois feridos.

De acordo com o coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Rio de Janeiro, Carlos Nhanga, as autoridades devem pensar em formas de diminuir a presença de armas das ruas do estado. “O carnaval é um período de lazer mas quem circula pelas ruas armado durante o ano todo, também vai circular armado durante o Carnaval. Esta deve ser uma preocupação constante das autoridades: como podemos reduzir a circulação de armas no estado?”.

Segundo ele, em feriados prolongados o problema aumenta. “As cidades estão mais movimentadas, há mais aglomeração e os danos podem ser maiores. O Carnaval é muito importante para Rio de Janeiro e sua população merece curtir em segurança”.

Edição: Marcelo Brandão

Fonte: EBC Geral

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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