A modernização dos serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) garantiu o nível de excelência em maturidade, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024. Os trabalhos desenvolvidos e aplicados pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) do TJMT avançaram oito posições no Índice de Governança, Gestão e Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (iGovTIC-JUD), que avalia os 94 órgãos do Poder Judiciário. Neste ano de 2024, o judiciário mato-grossense saiu da 30ª, em 2023, para 22ª posição no ranking.
Ter um diagnóstico anual do nível de maturidade e competência em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) dos órgãos do Poder Judiciário é essencial para garantir a inovação e a melhor prestação de serviço público. Para acompanhar essa evolução, o CNJ reúne, anualmente, os resultados no painel do iGovTIC-JUD, no qual o Poder Judiciário de Mato Grosso possui nível de excelência com pontuação de 94,09. A média entre os órgãos é de 87,42.
“Os Tribunais são classificados conforme esse ranqueamento. E, neste ano, conseguimos manter a nossa excelência”, comemorou o coordenador de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) do TJMT, Thomás Augusto Caetano.
O nível de excelência na administração foi alcançado em 2023. “Agora, em 2024, melhoramos a nota e nos mantivemos na excelência. Isso significa que o CNJ, ao nivelar os tribunais e mensurar a maturidade de governança, gestão e uso da Tecnologia da Informação (TI), identificou que o nosso nível de aderência às normativas está em pleno funcionamento e evolução”, explica Thomás Caetano.
A análise dos Tribunais decorre do cumprimento do Artigo 11 da Resolução CNJ n. 370/2021, que designa a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (ENTIC-JUD).
Para avaliar as instituições, são estabelecidos indicadores que aferem tanto a gestão quanto os seus resultados efetivos. “É importante falar que essa avaliação é especial por ser dimensional. Ela não é uma avaliação de apenas um item, são vários domínios diferentes, como a maturidade de gestão, a estrutura física, as normativas, a segurança da informação, os clientes”, cita o coordenador.
A avaliação do CNJ tem como base bibliotecas de boas práticas consagradas internacionalmente, que também medem a percepção de quem utiliza os serviços: servidores e população.
Com base nesses critérios, entre 2023 e 2024, o TJMT evoluiu dois pontos percentuais, ao sair de 92,28 para 94,09. “Há algo muito relevante nisso, melhoramos a opinião do público interno sobre a qualidade dos serviços da TI. Esse é um dos resultados dos investimentos em tecnologia, que convergem para uma entrega de melhores serviços para os clientes”.
Para o próximo ano, está nos planos de melhorias dos serviços da TI o aperfeiçoamento do serviço de armazenamento em nuvem. “É uma crescente. O tribunal tem evoluído assim como os outros tribunais, estamos em um movimento nacional de amadurecimento da tecnologia. Tudo isso mostra o reconhecimento da importância da tecnologia para a estratégia da instituição, o atendimento do cidadão”, finaliza o coordenador de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) do TJMT, Thomás Augusto Caetano.
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT