O submarino Titan teria tentado retornar à superfície antes de implodir no fundo do mar , segundo Rob McCallum, ex-consultor da OceanGate , empresa fabricante do submersível.
O Titan teria “soltado seus pesos” durante a imersão de quase 3.500 metros no oceano. O fato indica que o submarino teria tentado subir momentos antes de perder contato com o Polar Prince, navio que acompanhava a expedição para ver os destroços do Titanic.
“O relatório que recebi imediatamente após o evento – muito antes de eles chegarem – foi que o submarino estava se aproximando de 3.500 metros. Ele largou os pesos. Então perdeu as comunicações e o rastreamento, e uma implosão foi ouvida”, disse Rob McCallum, em entrevista à revista The New Yorker.
McCallum já liderou expedições ao local de naufrágio do Titanic. Ele ainda é um dos fundadores da empresa de expedições EYOS Expeditions.
Outro especialista em mergulho subaquático, James Cameron, afirmou à ABC News que o Titan soltou seu lastro para tentar emergir e que as pessoas a bordo teriam “tentando lidar com uma emergência”.
A probabilidade é que a câmara de fibra de carbono não tenha aguentado e cedido após tantas viagens. Mas não se sabe ao certo se esse foi o problema.
Os destroços do submarino Titan foram resgatados na quarta-feira (28) e os possíveis restos humanos encontrados entre as partes do submersível estão sendo analisados pelos investigadores dos Estados Unidos na tentativa de descobrir o que aconteceu com a embarcação.
Não há uma previsão de quando a investigação será encerrada.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.