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Tiroteiro no carnaval em Magé (RJ) acaba com dois mortos e 19 feridos

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Tiroteio no Carnaval em Magé, na Baixada Fluminense (RJ)
Reprodução

Tiroteio no Carnaval em Magé, na Baixada Fluminense (RJ)

A festa em bloco de Carnaval em Magé, na Baixada Fluminense (RJ), terminou em com cenas de terror na noite deste domingo (19), resultando na morte de duas pessoas e deixando cerca de 19 pessoas feridos .

A Polícia Militar afirma que um miliciano local conhecido como Bu teria iniciado o confronto com um policial. 

A corporação afirma que policiais militares do 34° BPM (Magé) foram acionados para verificar uma confusão envolvendo pessoas baleados em um bloco de rua, na praia de Mauá, em Magé.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 23h e socorreram uma vítima não identificada. O suspeito foi baleado na região do tórax e levado ao Hospital de Saracuruna, em Caxias. O segundo foi ferido na perna. Apenas uma arma foi apreendida.

Prefeitura de Magé informou por meio de nota, que um policial estaria envolvido na briga. Entretanto, a PM informou que não há policiais militares envolvidos na ocorrência.

“Apesar de não promover o carnaval, a Prefeitura estava dando apoio aos blocos, inclusive com o efetivo de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, mais 120 seguranças privados, além de todo apoio do 34° BPM (Magé). Nossas redes de Saúde e Assistência Social estão dando todo o suporte às vítimas e familiares”, informou. 

A Prefeitura determinou a suspensão da programação do Carnaval na cidade e solicitou que todos os blocos cancelem os seus desfiles diante da tragédia. 

A Secretaria Municipal de Saúde  da cidade de Caxias (RJ) informou que ao menos 13 feridos estão no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), entre ela diversas crianças

Pessoas feridas na confusão:

Romário Coutinho da Silva, 51 anos, levou um tiro na mão direita; Samires Marques, 21 anos (gestante), tiros na perna esquerda e pé direito; Flávio Serafim da Silva Júnior, 40 anos, sofreu tiros na barriga, costas e perna esquerda; Alaíde Stepanie de Oliveira Cunha, 25 anos, alvejado na perna esquerda; Everton Ribeiro Teixeira, 35 anos, um tiro na virilha direita; Wanderson Xavier Santana, 35 anos, sofreu um tiro na perna esquerda; Christian Mendes da Silva Maricá, 28 anos, levou tiro na perna esquerda; Marcos de Souza Santos, 51 anos, sofreyu um tiro no abdômen; Rodolfo Paulo de Brito Santos, 37 anos, também levou um tiro no abdômen; Bryan Rodrigues Horta, 6 anos, um tiro no pé esquerdo; João Pedro Marques de Lima, 11 anos, sofreu um tiro no pé esquerdo; Vítor Costa da Silva, 24 anos, levou um tiro no pé direito; Thalisson de Abreu, de 15 anos, foi ferido na coxa direita; Paulo Vítor Barros da Silva, de 26 anos, ficou ferido na cabeça e tórax;

Em atualização*

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Fonte: IG Nacional

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BRASIL

PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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