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Tinha gente tentando pular, diz testemunha do acidente de helicóptero

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Anselmo da Silva revelou que uma das vítimas tentou pular do helicóptero
João Vitor Revedilho

Anselmo da Silva revelou que uma das vítimas tentou pular do helicóptero


Testemunhas viram o momento em que um helicóptero caiu em São Paulo e deixou quatro pessoas mortas nesta sexta-feira (17). O caseiro de um prédio que fica próximo do local do acidente contou que uma das vítimas tentou pular da aeronave antes de ocorrer a queda.

“Na hora do acidente, ele tava vindo e soltou a parte traseira da calda. Aí ele foi caindo e tinha gente na porta tentando pular. Só que bateu no coqueiro e depois no poste da guarita onde fica outro segurança. Uma das vítimas tentou pular, mas não pulou”, relata Anselmo da Silva com exclusividade para o Portal iG.

“O outro segurança tava na guarita com um cachorro e só escutou o estouro da batida. Eu vi batendo, aí foi um estrondo, barulho forte. Quando caiu, subiu uma fumaça. Corri para ajudar o outro segurança e cheguei a ver vítimas que estavam todas quebradas”, acrescenta.

Weber Boppre viu o momento da queda da aeronave
João Vitor Revedilho

Weber Boppre viu o momento da queda da aeronave


O senhor Weber Boppre, que passava pelo local na hora do acidente, ficou assustado com a queda do helicóptero. Ele explica que percebeu que ninguém conseguiria sobreviver por causa da altura da queda.

“Eu estava parado na Avenida Hudqui e, apesar de não ser piloto gosto de aviação, então eu parei para ver o helicóptero passando. Como o farol estava fechado, abri a janela [do carro] e fixei nele. Só que a aeronave deu uma guinada de calda, o piloto corrigiu, mas o motor, de repente, parou. Foi neste momento que a aeronave despencou”, afirma.

“O que me chocou foi que ele caiu como uma pedra. Ele não girou, porque se não tem motor, não tem contração de calda. Acho que pela quantidade de pessoas, o motor quebrou, ficou em ‘V’, a sustentação foi zero. Eu só pensei que ninguém ia sobreviver porque a altura era muito grande”, completa.

O acidente

A aeronave caiu entre as ruas Pedro Luís Alves Siqueira e James Holland, na Barra Funda, zona Oeste de São Paulo (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram.

A aeronave caiu em um prédio desativado.  Os bombeiros informaram que o helicóptero saiu de Guarujá e estava próximo do pouso no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.

Destroços do helicóptero
João Vitor Revedilho

Destroços do helicóptero


Segundo o subcomandante Yuri Moraes, a aeronave bateu contra um coqueiro antes de atingir o solo. Ele também afirmou para a reportagem que a “ocorrência chegou aos Bombeiros por volta das 14h45”, mas que a aeronave caiu às 14h35.

Há informações de que todas as vítimas são homens. Três seriam de São Paulo e um do Rio de Janeiro.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)  deve iniciar as investigações ainda nesta sexta-feira.

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Fonte: IG Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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