O novo boletim da Agência Nacional de Gestão de Calamidades indica que o número de feridos ultrapassou 1,1 mil, enquanto mais de 10 pessoas ainda permanecem desaparecidas.
As operações de busca em Taiwan, que começaram após o tremor mais forte dos últimos 25 anos, prosseguem com cautela devido aos riscos associados a novos deslizamentos de terra e quedas de rochas.
Na última noite, mais de 50 tremores secundários foram registrados, sinalizando que o fenômeno pode durar vários dias.
Nove pessoas foram libertadas de uma caverna popular entre os turistas no Parque Nacional Taroko.
Na cidade de Hualien, no entanto, os trabalhadores começaram a demolir o Edifício Uranus, prédio de 10 andares que se inclinou em um ângulo de 45 graus depois de metade do primeiro andar ter desabado devido ao abalo sísmico. Ontem, o papa Francisco lamentou a “perda de vidas” e os “danos causados” pelo terremoto que atingiu Taiwan.
Em telegrama enviado ao monsenhor John Baptist Lee Keh-mean, presidente dos bispos de Taiwan e assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, o Pontífice se disse “profundamente entristecido” pela tragédia registrada no país.
Além disso, Jorge Bergoglio “assegurou a todos os afetados por esta catástrofe a sua sincera solidariedade e proximidade espiritual” e garantiu que rezará “pelos mortos, pelos feridos e por todos os deslocados, bem como pelo pessoal de emergência envolvido nos esforços de socorro”.