Segundo as autoridades da prefeitura de Ishikawa, 21 pessoas estão desaparecidas, e mais de mil ficaram feridas no abalo sísmico.
O tremor teve magnitude 7.5 na escala Richter, com epicentro na costa da península de Noto, e foi sentido até em Tóquio, a quase 300 quilômetros de distância em linha reta.
Os últimos corpos foram encontrados no entorno do mercado situado no centro da cidade de Wajima, onde uma área de 50 mil metros quadrados foi devastada por um incêndio após o terremoto, destruindo mais de 200 edifícios.
Cerca de 16,7 mil pessoas ainda estão em abrigos. Após a tragédia, o governo japonês anunciou nesta semana que vai dobrar o fundo de emergência para calamidades naturais de 500 bilhões para 1 trilhão de ienes (de R$ 16,7 bilhões para R$ 33,4 bilhões).
Os danos materiais provocados pelo terremoto de 1º de janeiro são estimados em 800 bilhões de ienes (R$ 26,7 bilhões).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.