O maior terremoto que atingiu a ilha da Taiwan desde 1999 pode colocar em risco a cadeia de abastecimento de semicondutores para toda a Ásia.
O alerta é feito por analistas depois que algumas das principais empresas realocaram infraestruturas e empregados. O terremoto de 7,2 na escala de Richter causou, até o momento, nove mortos e mais de 800 feridos.
Taiwan protagoniza papel importante na produção de semicondutores e tem a maior empresa de manufatura de chips que fornece a Apple e Nvidia.
Apesar de a maior parte das empresas não estarem perto do epicentro do sismo, muitas delas evacuaram as pessoas de edifícios sendo que outras fecharam para dar lugar a inspeções.
Muitas empresas garantiram que vão voltar à atividade mas muitas outras têm sofrido graves perturbações e podem ter atrasos, de acordo com analistas.
“Para mitigar os impactos do sismo é preciso medidas de cuidados e tempo para restaurar a produção e manter os padrões de qualidade, o que apresenta obstáculos adicionais”.
Para além dos semicondutores, também equipamentos de litografia ultravioleta interromperam a produção entre 8h a 15h. Os analistas da Barclays explicaram também que alguns semicondutores precisam estar em um estado de vácuo de forma permanente durante semanas e este processo pode sofrer com o terremoto.
Os acontecimentos de terça-feira podem levar, a curto prazo, a um período turbulento para produtores de tecnologia focados em países que importam estas tecnologias como o Japão, Coreia do Sul, Vietnã e China. Com um estoques menores, as empresas poderão vir a subir a preços.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.