Um terremoto de 7,1 graus de magnitude atingiu nesta quinta-feira (8) as costas da ilha de Kyushu, sul do Japão, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). A agência de meteorologia local emitiu um alerta para o risco de tsunami.
O terremoto potente aconteceu às 16h42 (4h42 de Brasília) na costa de Kyushu, a uma profundidade de 25 quilômetros, informou o USGS, que inicialmente anunciou dois tremores consecutivos.
“O erro foi corrigido. Apenas um evento foi registrado”, afirmou o Centro Geológico.
A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) relatou um terremoto de magnitude 7,1 e emitiu um alerta devido ao risco de tsunami.
“Por favor, não entrem no mar, nem se aproximem da costa até o fim do alerta”, anunciou a agência na rede social X.
⚠️‼️ Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o sul do Japão, desencadeando um tsunami q atingiu a prefeitura de Miyazaki ocidental.
O terremoto, centrado na costa leste de Kyushu a uma profundidade de 30 km, provocou um alerta de tsunami, de acordo com a Agência Meteorológica pic.twitter.com/mj0uwjXhjl
Não foram registrados danos até o momento, mas o governo japonês informou em um comunicado que criou um grupo de trabalho para coordenar a resposta ao terremoto.
Uma hora depois do terremoto, foram registradas ondas de 50 centímetros, 20 centímetros e 10 centímetros em alguns locais, informou a JMA.
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico emitiu um alerta para o risco de ondas perigosas em um raio de 300 quilômetros ao redor do epicentro.
O Japão fica sobre quatro grandes placas tectônicas, no “Círculo de Fogo” do Pacífico, e é um dos países com maior atividade sísmica do mundo.
O arquipélago, que tem 125 milhões de habitantes, registra quase 1.500 terremotos por ano, o que corresponde a 18% dos tremores registrados no mundo.
A maioria dos terremotos é leve, mas os danos variam de acordo com o epicentro e a profundidade.
As normas severas de construção anti-sísmica permitem que mesmo tremores fortes provoquem poucos danos.
Em 1º de janeiro, mais de 200 pessoas morreram em um terremoto devastador que atingiu a península de Noto.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.