Um terremoto de magnitude 7 atingiu a fronteira montanhosa entre a China e o Quirguistão e deixou ao menos 20 mortos e outras 24 sob escombros, segundo as autoridades chinesas. O abalo ocorreu às 2h desta terça-feira (23) (15h da segunda-feira (22) em Brasília) e teve profundidade de 13 quilômetros, com o epicentro na região chinesa de Xinjiang.
Ainda, ocorreram outros 40 tremores secundários, segundo a mídia de Xinhua.
De acordo com as autoridades chinesas, oito casas foram soterradas, fazendo com que mais de 200 pessoas evacuassem o condado de Zhenxiong, na província de Yunnan. Em Akqi, outro condado chinês, seis pessoas ficaram feridas, duas delas “gravemente”, segundo o governo regional de Xinjiang.
Ainda, 47 edifícios desabaram e outros 78 foram danificados, conforme um comunicado do governo.
O Ministério da Saúde do Cazaquistão reportou também que 44 feridos procuraram assistência em Almaty, cidade que fica a pouco mais de 250 km do epicentro do sismo.
O terremoto ocorre um dia após um deslizamento de terra ter matado ao menos oito pessoas no sudoeste da China. O abalo de hoje acontece um mês após outro terremoto atingir o noroeste do país, que deixou 148 mortos e milhares de desalojados em Gansu.
Este foi terremoto mais mortal registado na China desde 2014, quando mais de 600 pessoas morreram na província de Yunnan, no sudoeste chinês.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.