Um terremoto de magnitude 5.3 na escala Richter foi sentido, nesta segunda-feira (26), em várias áreas de Portugal, como nas cidades de Lisboa e Porto. A Proteção Civil informou que não há registro de vítimas, nem danos expressivos. Este foi o sismo mais forte sentido em Portugal desde 1969. Houve três réplicas.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera anunciou que, às 5h11 (hora de Portugal Continental), foi registrado nas estações da Rede Sísmica do Continente um sismo de magnitude 5.3 (Richter). O epicentro se localizou a cerca de 60 km a Oeste da cidade de Sines.
O tremor foi registrado no Oceano Atlântico, ao largo de Sines, a uma profundidade de 10,7 quilômetros.
Há relatos de que o tremor foi sentido na região da Grande Lisboa e também nas áreas das cidades do Porto e de Setúbal.
Em comunicado, o governo disse que está em coordenação estreita com todos os serviços.
“Apelamos à população para que mantenha a serenidade e siga as recomendações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil”, informou o governo.
Governo acompanha situação
O presidente da República vem acompanhando a situação com o primeiro-ministro em exercício, e eles irão se reunir, em Belém, logo após entrevista na sede da Proteção Civil.
A Proteção Civil revelou que o sismo sentido em Portugal teve três réplicas. “A primeira de 1.2 escala de Richter, 1.1 a segunda e a terceira de 0.9”, detalhou.
O comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, explicou ainda que o tremor “não reúne critérios para a ativação de planos especiais existentes para este tipo de evento. Os planos só são ativados a partir de sismo de 6.1 na escala de Richter”.
“O presidente da República se reunirá às 10h (horário de Portugal), em Belém, com o primeiro-ministro em exercício, logo após reunião deste com a Proteção Civil”, informa nota da Presidência, que confirma não haver indicação de danos ou vítimas. O presidente disse que a preocupação tem sido a de disponibilizar toda a informação o mais rápido possível.
Sem vítimas
A Proteção Civil recebeu um elevado número de chamadas telefônicas da região do Alentejo até Coimbra. De acordo com autoridades, não há registro de vítimas, nem danos de vulto. “Temos a informação de uma situação numa rua [da cidade] de Sesimbra em que vão ser avaliadas possíveis fissuras em edifícios”, disse um técnico.