Embora esta quinta-feira (23) continue abafada, com períodos de sol entre nuvens, pancadas de chuva já são registradas nesta manhã. As chuvas devem ser mais generalizadas e duradouras durante a tarde, mas há grandes chances de temporais na capital paulista ainda hoje.
As fortes chuvas ocorrem em razão do contraste entre o ar quente e a influência de uma nova frente fria.
As instabilidades começaram a aumentar entre a tarde e noite dessa quarta (22), segundo a Climatempo. A virada mais significativa, no entanto, ocorre entre esta quinta e sexta (24), com a passagem da frente fria.
Amanhã, os ventos marítimos associados à frente fria fazer com que o céu seja majoritariamente nublado, com chuva frequente e queda de temperatura. Ventos também são esperados na maior parte do dia, com rajadas de 40 a 50 km/h.
No litoral de São Paulo, a chuva será constante e terá períodos mais intensos. No interior, as condições ainda são altas para temporais, especialmente entre o centro-oeste e o sul do estado.
A previsão para o fim de semana é de tempo muito úmido e temperaturas mais baixas em São Paulo. Porém, não há risco de chuvas fortes, aponta o instituto.
Hoje, as temperaturas variam entre a mínima de 21°C e máxima de 30°C. Na sexta, a previsão é igual, com mínima de 21ºC e máxima de 30ºC. Já no sábado, as temperaturas serão mais baixas, com mínima de 14ºC e máxima de 20ºC. E no domingo, a mínima é de 15ºC e a máxima de 23ºC.
Confira a previsão de chuvas até esta sexta:
Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, regiões de Campinas e de Sorocaba: de 60 mm a 100 mm;
Litoral e Vale do Ribeira: de 100 mm a 200 mm;
Serra da Mantiqueira: 100 mm a 150 mm;
Norte e noroeste paulista: 50 mm a 90 mm;
Centro e oeste do estado: 80 mm a 120 mm.
A Climatempo alerta que, durante os temporais, as rajadas de vento podem variar entre 71 e 90 km/h, mas em algumas áreas isoladas, podem ultrapassar esses valores.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.