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Política Nacional

Tempestade no litoral de SP: Ao lado de Tarcísio, Lula defende união

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Lula afirmou que trabalhará em conjunto com Tarcísio de Freitas
Reprodução/TV Brasil

Lula afirmou que trabalhará em conjunto com Tarcísio de Freitas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o prefeito de São Sebastião , Felipe Augusto (PSDB), para definir as ações que serão adotadas para solucionar o problema de seis cidades do litoral norte do estado. O petista defendeu a união entre os governos federal, estadual e municipais para que sejam realizados trabalhos na região.

“Eu queria mostrar pra vocês uma cena que vocês não viam no Brasil: um governador, um presidente e um prefeito, sentados na mesa, em função de uma coisa comum que atinge a todos nós”, comentou.

O presidente da República pediu para que as pessoas orassem pelas vítimas e para que as chuvas diminuam nas áreas mais afetadas. “Eu acho que uma boa reza com muita fé sempre ajuda a gente conquistar aquilo que a gente quer”, acrescentou.

Lula também relatou que precisará construir casas em “terrenos seguros” para as famílias prejudicadas pelas tempestades. “Você, [prefeito Felipe Augusto], só tem que arrumar um terreno mais seguro para que a gente possa [dizer] pras pessoas: ‘Vocês vão voltar a ter o ninho de vocês pra cuidar da família de vocês'”, afirmou.

Lula saiu às 10h15 da Base Aérea de São José dos Campos (SP) e foi em um helicóptero do Exército para ir a São Sebastião. Ele sobrevoou regiões atingidas pelas fortes chuvas.

Ao chegar no município, ele se encontrou com o governador Tarcísio e com o prefeito Felipe Augusto. Os três se comprometeram a trabalhar em conjunto para resolver os problemas da cidade.

Estado de calamidade

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional , Waldez Góes (União Brasil), comunicou que seis municípios do litoral Norte de São Paulo estão em estado de calamidade pública. Essas cidades foram afetadas por tempestades ao longo do fim de semana.

Guarujá, Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, Ubatuba e São Sebastião sofreram com chuvas extremas, causando transtornos na região. Ao longo de domingo (19), ocorreram causaram deslizamento de terra, bloqueio de rodovias, queda no fornecimento de água e energia e mortes.

“Já estamos com equipes técnicas trabalhando no plano de reconstrução e prestando assistência humanitária às vítimas. Estão sendo distribuídos cestas básicas, kits de higiene pessoal e de limpeza das residências, kits dormitório, água e refeições”, afirmou o ministro, em seu perfil nas redes sociais.

“Nos próximos dias, iremos trabalhar na reconstrução de pontes, prédios públicos, unidades habitacionais e de toda a infraestrutura pública afetada”, completou Waldez Góes.

Vítimas

Subiu para 36 o número de mortos em decorrência das chuvas no litoral norte paulista. Somente em São Sebastião, 35 pessoas morreram após temporais devastarem a cidade. Em Ubatuba, há uma vítima. A última atualização é da noite desse domingo (19).

Segundo dados do governo de São Paulo, mais de 550 pessoas tiveram que deixar as casas em que vivem no litoral após as tempestades. Até as 19h de ontem, foram contabilizadas 228 desalojados, que se deslocaram para casas de parentes, e 338 desabrigados, que foram encaminhados a abrigos públicos.

Para ajudar as pessoas que foram afetadas pelos estragos da chuva , prefeituras e Organizações Não-Governamentais (ONGs) estão arrecadando doações  em dinheiro ou itens básicos.

Veja como ajudar:

Para quem mora na região, a Prefeitura de São Sebastião está arrecadando itens pessoalmente.

O que doar?

– Água potável;

– Alimentos não perecíveis;

– Materiais de limpeza;

– Água sanitária;

– Roupas;

– Calçados;

– Itens de higiene pessoal;

– Roupas de cama;

– Fraldas infantis e adultas;

– Colchões;

– Móveis;

– Eletrodomésticos;

– Ração para pets.

Para saber mais detalhes,  clique no link aqui.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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