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Política Nacional

Tempestade em SP: Lula volta à Bahia após visitar o litoral paulista

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Lula passa o Carnaval na Bahia
Ricardo Stuckert/PR

Lula passa o Carnaval na Bahia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou a cidade de São Sebastião nesta segunda-feira (20) e voltou para Base Naval de Aratu , na Bahia.  Ele escolheu o local para descansar durante o Carnaval , mas interrompeu a folga para visitar o litoral norte de São Paulo após a região ser afetada por fortes chuvas.

O governante passará o restante do dia de hoje e a terça (21) com a primeira-dama Janja e os seus filhos. A previsão é que ele retorne para Brasília na noite de amanhã ou na manhã de quarta (22) para participar de compromissos oficiais no Palácio do Planalto.

Lula escolheu a Base Naval de Aratu para descansar no Carnaval, mas deixou o local para ver a tragédia causada por tempestades no litoral norte de São Paulo.

Ele foi para São Sebastião acompanhado dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Ana Moser (Esportes), Jader Filho (Cidades), Márcio França (Portos e Aeroportos), Márcio Macêdo (Secretaria Geral), Paulo Pimenta (Secom), Renan Filho (Transportes), Rui Costa (Casa Civil) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

Lula se encontrou com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o prefeito Felipe Augusto (PSDB).  Os três decidiram que vão reconstruir moradias com a coordenação do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e do Ministério das Cidades, sendo de responsabilidade da prefeitura encontrar locais fora de áreas de risco para as obras serem feitas.

Também ficou definido que a ajuda humanitária vai ficar centralizada no Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e do município de São Sebastião.

Vítimas

São 37 mortes em decorrência das chuvas no litoral norte paulista. Somente em São Sebastião, 36 pessoas morreram após temporais devastarem a cidade. Em Ubatuba, há uma vítima. A última atualização é da noite desse domingo (19).

Segundo dados do governo de São Paulo, mais de 550 pessoas tiveram que deixar as casas em que vivem no litoral após as tempestades. Até as 19h de ontem, foram contabilizadas 228 desalojados, que se deslocaram para casas de parentes, e 338 desabrigados, que foram encaminhados a abrigos públicos.

Para ajudar as pessoas que foram afetadas pelos estragos da chuva, prefeituras e Organizações Não-Governamentais (ONGs) estão arrecadando doações  em dinheiro ou itens básicos.

Veja como ajudar:

Para quem mora na região, a Prefeitura de São Sebastião está arrecadando itens pessoalmente.

O que doar?

– Água potável;

– Alimentos não perecíveis;

– Materiais de limpeza;

– Água sanitária;

– Roupas;

– Calçados;

– Itens de higiene pessoal;

– Roupas de cama;

– Fraldas infantis e adultas;

– Colchões;

– Móveis;

– Eletrodomésticos;

– Ração para pets.

Para saber mais detalhes,  clique no link aqui.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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