A Corregedoria-Geral da Justiça do Poder Judiciário de Mato Grosso finalizou a capacitação de 25 servidores da Central de Processamento Eletrônico (CPE) que atuam no regime de teletrabalho na quarta-feira (24). O treinamento com foco nos Painéis Ciência de Dados (OMNI), Processo Judicial Eletrônico (PJe) e demais ferramentas de gestão teve início segunda-feira (22), na Escola dos Servidores do Poder Judiciário, em Cuiabá.
O juiz auxiliar da CGJ-TJMT, Emerson Cajango, esteve na Escola para encerrar a atividade e tratou do modo de trabalho da turma. “Nem sempre a inovação depende de uma alteração ou melhoria tecnológica. Às vezes a inovação pode ser uma mudança de conduta, pode ser um procedimento que é melhor adaptado e que traz mais uma produção ou um resultado mais eficiente para toda a equipe”.
O magistrado citou ainda a importância da integração das equipes entre gabinete e secretaria e também o cuidado em estar sempre atento às situações e aos Painéis Ciência de Dados (OMNI), que direcionam onde a força de trabalho deve ser aplicada.
“Nós tivemos a oportunidade de integrar com os nossos colegas, além de aprender novas ferramentas que nos auxiliarão daqui para frente a melhorar nossa produtividade”, avaliou a servidora Andressa Corrêa e Silva, uma das participantes do treinamento.
O curso teve como ênfase a análise dos quatro elementos que constituem o projeto POTE: PJE, OMNI, Teams e Excel. “Nós mostramos como esses quatro elementos são fundamentais no trabalho de cada equipe, seja no gabinete ou secretaria e dentro da unidade judiciária como um todo. Então a ideia foi mostrar todas as possibilidades, inovações e situações que podem ser ajustadas para uma melhora da performance e para uma maior produtividade dos servidores e das equipes da CPF”, o servidor do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE), Eduardo José da Graça da Costa, que ministrou algumas aulas.
De acordo com a gestora judiciária CPE, Amanda Perri, participaram do treinamento servidores da CPE que atuam em teletrabalho para atendem as Secretarias dos Núcleos de Justiça Digital de Execuções Fiscais Estaduais (NJDEFE) e o de Justiça Digital de Direito Bancário (NJDDB). “Essa capacitação era uma demanda nossa, com alguns deles é a primeira vez que nos reunimos presencialmente para alinharmos algumas ações e para sanarmos dúvidas. Essa troca de experiência foi bastante proveitosa”, afirmou.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, esteve presente na abertura do curso e falou sobre o fortalecimento da Central. “O processo eletrônico é o presente e o futuro do Poder Judiciário e precisamos evoluir diariamente. Que essa capacitação sirva como ferramenta para o fortalecimento da Central e que tenhamos resultados cada vez melhores”, disse na ocasião.
CPE – A Central exerce importante papel no contexto jurisdicional do Poder Judiciário. É uma ferramenta de modernização, acessibilidade, celeridade e eficiência na entrega de qualidade técnica dos trabalhos executados pelos servidores, com a efetiva prestação jurisdicional. Foi criada oficialmente pela Lei Estadual nº 11.126, de 12 de maio de 2020, com a finalidade de atuar no apoio direto à atividade jurisdicional, por meio da alocação dinâmica da mão de obra às unidades judiciárias de Primeiro Grau de jurisdição, e seu funcionamento é regulamentado pela Resolução do Órgão Especial do TJMT nº 09/2020.
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem foto 1 – Alunos do curso posam em pé, nos degraus de uma escala, localizada na Esmagis. 2 – O juiz auxiliar da CGJ, Emerson Cajango, está em pé, em frente aos alunos, em uma sala de aula. Ele está com uma camisa branca de magas compridas, gravata escura e calça social cinza. Ao seu lado está o servidor Eduardo. Ele usa uma camisa cinza.