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MATO GROSSO

Telefone fixo do Fórum de Sorriso está inoperante

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O serviço de telefonia fixa da Comarca de Sorriso (a 398,1 quilômetros de Cuiabá) passa por instabilidade nesta segunda-feira (30 de setembro).  Para melhor atender o público, a diretoria da Unidade Jurisdicional reforça que estão disponíveis os números telefônicos das secretarias e suas respectivas varas. O horário de atendimento é das 12h às 19h. 
 
1ª Vara Cível 
Telefone: (66) 3545-8418
Mensagem de Texto: (66) 99214-7235 
 
2ª Vara Cível
Telefone: (66) 3545-8421
Mensagem de Texto: (66) 99203-0413
 
3ª Vara Cível
Telefone: (66) 3545-8428
Mensagem de Texto: (66) 99255-1344 
 
4ª Vara Cível
Telefone: (66) 3545-8416
Mensagem de Texto: (66) 99341-4873
 
5ª Vara Cível
Telefone: (66) 3545-8444
Mensagem de Texto: (66) 99203-6782
 
1ª Vara Criminal
Telefone: (66) 3545-8432
Mensagem de Texto: (66) 99202-3937
 
2ª Vara Criminal
Telefone: (66) 3545-8446
Mensagem de Texto: (66) 99232-5513
 
Vara Especializada dos Juizados Especiais 
Telefone: (66) 3545-8431
Mensagem de Texto: (65) 99227-8048 
 
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc)
Telefone: (66) 3545-8413 / (66) 3545-8409 / (66) 3545-8403
Mensagem de Texto: (66) 3545-8413 / (66) 99253-4677 
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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