A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental no sucesso do setor brasileiro de charutos. As novas tecnologias têm permitido que os produtores brasileiros aumentem a produtividade, melhorem a qualidade dos produtos e reduzam os custos de produção.
Uma das tecnologias mais importantes que tem sido adotada no Brasil é a irrigação por gotejamento. A irrigação por gotejamento permite que os produtores brasileiros cultivam tabaco de alta qualidade em áreas com climas mais secos.
Outra tecnologia importante é o uso de máquinas na colheita e processamento do tabaco. As máquinas permitem que os produtores brasileiros aumentem a produtividade e reduzam os custos de produção.
O Brasil também tem investido em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de charutos. O Centro de Tecnologia do Tabaco (CTT), localizado em Pinhão, no Paraná, é um dos principais centros de pesquisa e desenvolvimento do setor de charutos no Brasil.
No país, uma empresa tem sido referência na implantação dessas novas tecnologias, a JAMM Cigar, sediada no município de Alagoinhas, no Recôncavo Baiano, é um exemplo do crescimento da produção brasileira de charutos. A empresa foi fundada por José Antonio Martins Monteiro e Joaquim Alfredo Mesquita Moreira, e vem crescendo a um ritmo acelerado.
O Mata Fina, por si só, é um fumo saboroso e desejado em todo mundo, tendo 95% de sua produção exportada para o exterior. “Porém, o terroir (o clima, o relevo, a vegetação, a altitude) que nossa região do Recôncavo Baiano confere ao tabaco um sabor inigualável. Além disso, a seleção das folhas que fazemos proporciona mais homogeneidade ao sabor dos charutos. E as sementes que vieram de Cuba tiveram uma excelente adaptação ao país, elas foram detalhadamente aperfeiçoadas por um grande produtor e exportador de tabaco, além de utilizarmos apenas folhas com mais de três anos de descanso. O resultado é um blend com sabor adocicado, sem amargor, tornando-o único”, pontua José Antônio.
O CTT desenvolve novas tecnologias para a produção de charutos, incluindo novas variedades de tabaco, novos métodos de cultivo, novos métodos de processamento e novos métodos de armazenamento.
A crescente inclinação dos consumidores por produtos que complementam estilos de vida opulentos, juntamente com a crescente valorização dos charutos, tem impulsionado o mercado de charutos em todo o mundo. Além disso, as regulamentações governamentais relacionadas ao tabaco e aos produtos do tabaco influenciaram e continuam a ser um fator chave na condução do mercado de charutos.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.